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230715 guantEstados Unidos - Prensa Latina - Os planos do presidente estadunidense, Barack Obama, para fechar o cárcere na base naval de Guantânamo, no leste de Cuba, estão hoje em uma encruzilhada e segundo especialistas em ponto de colapso.


Desde 2002, Estados Unidos mantém um centro de internação nessa instalação militar, localizada em território cubano contra a vontade do povo e do governo da ilha caribenha.

Segundo a principal assessora de Obama para a luta contra o terrorismo, Lisa O. Monaco, o presidente mantém firme seu compromisso de fechar essa penitenciária, uma meta "para a qual trabalha toda a equipe de segurança nacional, bem como os departamentos de Estado, Defesa, Justiça e a comunidade de inteligência".

O processo de aprovação dos traslados de prisioneiros é complexo, pois existem regulamentos que restringem a transferência dos detentos a prisões dentro dos Estados Unidos, e para isso o chefe do Pentágono deve notificar o Congresso 30 dias antes de qualquer decisão e confirmar que não existem riscos significativos.

Mas a velha aspiração de Obama continua o perturbando, em contraste com os bons resultados que teve ultimamente, com o aval da Corte Suprema a seu programa de saúde (Obamacare) e o lucro do acordo nuclear com Irã, assinala um artigo do diário The New York Times.

O texto, assinado pelo jornalista Charlie Savage, agrega que os atrasos do secretário de Defesa, Ashton Carter, para transferir os detentos a outros países, gera uma crescente preocupação na Casa Branca e no Departamento de Estado, segundo asseguram servidores públicos governamentais.

Na semana passada, a assessora de segurança nacional de Obama, Susan Encrespe, sustentou uma reunião com membros do gabinete para analisar a forma de fechar a prisão em Guantânamo antes que o governante abandone seu cargo em janeiro de 2017, mas segundo Savage, a reunião terminou sem resultados concretos.

Atualmente há 116 detentos no cárcere, 52 dos quais estão propostos para ser transladados se cumprirem os requisitos de segurança estabelecidos, a maioria deles do Iêmen e devido à situação de instabilidade que existe nesse país árabe, a Casa Branca prefere enviar a outras nações, ao invés de repatriar.

De acordo com Le S. Wolosky, enviado especial do Departamento de Estado para o fechamento da prisão, o Governo estadunidense mantém conversas com numerosos países para que acolham um número significativo destes indivíduos.

Desde que assumiu seu primeiro mandato em janeiro de 2009, Obama prometeu fechar o cárcere na base de Guantânamo, mas desde então o presidente enfrenta sérios obstáculos no Congresso, onde a liderança republicana realiza esforços para bloquear estes planos.


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