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220615 guarimbasVenezuela - PCO - Nesta quinta-feira, 18 de junho, uma comitiva de senadores da direita golpista brasileira desembarcou no aeroporto de Caracas, capital da Venezuela.


Liderados por Aécio Neves (PSDB-SP), o candidato derrotado, figuras como o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), o John Wayne do Cerrado, e Aloysio Nunes (PSDB-SP), entre outros, foram até a Venezuela para visitar os golpistas de lá, presos por tentarem desestabilizar o País e derrubar Nicolás Maduro de forma violenta.

O objetivo dos Senadores era principalmente desgastar o governo de Dilma Rousseff, do PT, aqui no Brasil, além de apoiar os golpistas venezuelanos. A política golpista da direita é internacional, em um tempo em que o imperialismo precisa se livrar do obstáculo dos governos nacionalistas burgueses, que se apoiam na classe operária, para poder implantar uma profunda política de "austeridade" (arrocho salarial, corte nos gastos públicos, ataques aos direitos da população etc.).

A poucos metros do aeroporto, no entanto, os senadores da direita golpista tiveram que mudar os planos. A van que os conduzia foi cercada por populares, que davam tapas no veículo, como mostram imagens feitas pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Diante do repúdio do povo venezuelano à sua empreitada golpista, os senadores fugiram de volta para o aeroporto. (Ainda em solo venezuelano, Aécio Neves declarou para a imprensa que na Venezuela não existe "liberdade de expressão".)

A população da Venezuela mostrou como se deve agir diante da direita golpista. Teleguiados pelo imperialismo, os direitistas da América Latina estão empenhados em derrubar governos para entregar seus países aos norte-americanos. Entregar os recursos naturais e entregar o sangue dos trabalhadores, que serão reprimidos e ainda mais explorados. Os trabalhadores devem impedir que isso aconteça e lutar contra essa direita.

No Brasil, há setores da esquerda que dizem que não há perigo de um golpe da direita, apesar de todos os golpes imperialistas que aconteceram recentemente (Ucrânia, Egito, Tailândia, Paraguai, Honduras), apesar dos protestos de direita organizados pela burguesia pró-imperialista e pela imprensa capitalista, apesar do "mensalão" e da "Lava Jato" etc.

Na Venezuela, a população não duvida do golpismo da direita. Em 2002, o povo evitou a derrubada de Hugo Chávez, cercando o Palácio de Miraflores e tomando as ruas da capital, enquanto a direita já brincava de exercer o poder dentro da sede do governo. De lá para cá, muitas outras iniciativas golpistas aconteceram no País, sendo sempre repelidas.

Aécio foi dar um impulso à campanha golpista da direita da Venezuela, mas principalmente para continuar a campanha golpista da direita no Brasil. O objetivo era desgastar o governo petista. Por 13 anos os venezuelanos vêm impedindo um golpe da direita, porque eles reconhecem o golpismo de direita. No Brasil, ainda tem gente dizendo que "não vai ter golpe", querendo dizer que não há sequer uma política golpista em curso. Tal fato mostra a gravidade da miopia política. Enquanto os trabalhadores são capazes de reconhecer e combater os golpistas de outro país, um pequeno-burguês não enxerga o que está diante do seu próprio nariz.


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