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180515 elnColômbia - Prensa Latina - O senador colombiano Iván Cepeda instou ao Governo e ao insurgente Exército de Libertação Nacional (ELN) a iniciar o quanto antes diálogos formais com o propósito de pôr fim de maneira total ao conflito armado.


Temos sido enfáticos ao assinalar a importância de que comecem já tais conversas, resulta inconveniente essa distância entre o ponto de avanço conseguido no processo pacificador com as FARC-EP e o fato de que ainda continue em fase exploratória a aproximação do Executivo com o ELN, manifestou o congressista em declarações a Imprensa Latina.

Equipes governamentais e das Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP), praticam em Havana desde 2012 para achar uma saída marcada a mais de meio século de confronto bélico.

Depois de atingir acordos parciais em temas como reforma rural integral, participação política e drogas ilícitas, ambas partes beligerantes discutem agora os assuntos mais polêmicos como justiça transicional, a qual prevê definição de penas para os máximos responsáveis por crimes de lesa humanidade ou graves violações aos direitos humanos.

As opiniões discordantes em torno dessa questão traspassam os limites da mesa de acordo em Cuba, pois vozes ao interno do país reclamam cárcere para os líderes da insurgência, enquanto esse movimento guerrilheiro proclama seu direito à rebelião. Não obstante o espinoso dos debates, as duas delegações pactuaram recentemente iniciar um programa de desminado humanitário no território nacional com o objetivo de aliviar à população civil e reduzir a intensidade da conflagração.

Trata-se da primeira medida que executarão de maneira conjunta em Colômbia para diminuir o impacto do ambiente de confronto e hostilidades.

Em tanto, a opção de começar conversas com o ELN parece ainda longínqua, apesar dos pronunciamentos de seu chefe máximo, Nicolás Rodríguez, e do presidente Juan Manuel Santos, quem em diferentes momentos e palcos expressaram sua vontade para dialogar.

Ao referir-se a questionamentos de setores da oposição devido à eventual presença em Havana do comandante das FARC-EP Timoleón Jiménez, Cepeda considerou que se trata de tentativas para danificar à nação e atentar contra os esforços em prol de distensão.

Seria absurdo pensar que o principal dirigente desse agrupamento não esteja envolvido nos ciclos pacificadores, acho que essa é uma situação perfeitamente previsível e necessária, é mais, há que cumprimentar que assim seja, que esteja o mais implicado possível nas práticas, sublinhou.

Segundo o parlamentar, aos inimigos da paz não gostam nada do que acontece ao redor do processo negociador.

O que querem -disse- é perpetuar a guerra interna, única no continente, e prejudicar os gerenciamentos para encontrar uma solução civilizada ao conflito.

Dados oficiais revelam que mais de 230 mil cidadãos têm falecido como resultado da confrontação.

Em semanas prévias ocorreu uma reunião entre Jiménez e Rodríguez na ilha, a qual segundo Santos teve como propósito procurar um final integral à guerra.

Um pacto de paz seria incompleto sem o ELN, opinou Cepeda em diálogo com Prensa Latina.


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