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130515 elnColômbia - Prensa Latina - O líder das insurgentes FARC-EP, Timoleón Jiménez, considerou urgente que o ELN se vincule aos diálogos de paz para pôr fim ao conflito colombiano, é o justo e o mais prático, enfatizou em um comunicado difundido hoje.


Acreditamos que não somente a nós como insurgência revolucionária seja urgente e necessário que o Exército de Libertação Nacional (ELN) se integre a tal processo, mas também ao Governo e ao conjunto da população, manifestou o chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP).

Ao referir-se ao recente encontro em Havana com o máximo dirigente do ELN, assegurou que viu no comandante Nicolás Rodríguez um homem profundamente convencido da importância da paz acordada e igualmente preocupado pelo alcance da assinatura de um acordo que permita o início das conversas diretas com o Executivo.

A disposição de empreender o caminho da solução dialogada é um fato no ELN, mas se deparam com sérias dificuldades, acrescentou Jiménez.

Em sua opinião, as campanhas difamatórias dos grandes meios de imprensa, unidas às irresponsáveis e falsas acusações que diariamente brotam da extrema direita delirante e guerreirista, envenenam e dificultam o clima de entendimento, disse.

Adicionalmente reprovou os recentes questionamentos contra o presidente Juan Manuel Santos por facilitar as condições para a realização da reunião entre a direção das FARC-EP e o ELN em Cuba.

Fica difícil entender como a Comissão de Acusações da Câmara de Representantes abre uma investigação contra o presidente por uma falsa denúncia do partido Centro Democrático, quando no tem decorrido mais de uma década sem que se mova um só dedo contra o ex-governante Álvaro Uribe, sobre quem recai um escandaloso prontuário conhecido internacionalmente, sublinha o pronunciamento.

Será porque a gestão do Presidente Santos têm relação direta com um claro esforço por alcançar e deixar uma Colômbia em paz para nossos netos, enquanto as do segundo têm relação com o paramilitarismo e o terror de Estado?, perguntou Jiménez.

Adicionalmente o chefe das FARC-EP afirmou que estima no mais alto grau a decisão do atual chefe de Estado para buscar uma saída à guerra interna de mais de meio século, sobre a base de um consenso entre as partes beligerantes.

Representantes governamentais e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP), conversam na capital cubana desde 2012 com o objetivo de encontrar uma solução política ao conflito bélico, único do continente, que ocasionou a morte de mais de 230 mil cidadãos.

Paralelamente o Executivo projeta iniciar diálogos formais com o ELN, outro dos grupos guerrilheiros ativos no país, depois de um processo de aproximações exploratórias.


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