Há justamente uma semana o presidente venezuelano Nicolás Maduro "desmontou este novo golpe de estado que tinham pautado para realizar em 12 de fevereiro, quando celebrávamos o Dia da Juventude", explicou Moreno em entrevista à Prensa Latina.
Pretendiam - advertiu - executar uma série de atos violentos em um plano orquestrado pela oposição e financiado pelo governo dos Estados Unidos, há que dizer claramente.
A diplomata da nação sul-americana lembrou que o projeto foi pensado de forma meticulosa, e que para isso tentaram comprar militares venezuelanos.
Mas graças a nossas Forças Armadas, que estão bem consolidadas, e nossos sistemas de inteligência, foi desarticulada esta nova tentativa golpista, enfatizou.
Enfatizou que a Venezuela não se cansará de apresentar ao mundo as atrocidades que se pretenderam armar contra a Revolução bolivariana.
Neste caso específico, acrescentou, "estavam planejando bombardear com aviões Tucano algumas sedes principais do governo como o Palácio de Miarflores, o canal Telesur e alguns ministérios".
Tudo isto se soma às práticas do golpe suave que vêm tentando aplicar contra a Venezuela no último ano, advertiu a embaixadora.
Moreno afirmou que nos desejos desesperados da oposição e de forças externas para derrubar o processo venezuelano "foram assassinados líderes, como aconteceu com o jovem deputado Robert Serra".
"A Revolução e aqueles que a lideram têm estado sob constante ameaça", explicou.
Argumentou também que o objetivo de criar o caos através das atividades de especulação, armazenamento de mercadorias, o aumento dos preços, o contrabando, são parte desse ataque permanente contra o povo venezuelano.
A diplomata também fez referência às sanções de Washington contra políticos de seu país em franca violação do direito internacional, mas isto em seu conjunto "o que fez foi fortalecer o povo e a Revolução bolivariana".
Moreno reafirmou sua confiança na força do legado "do comandante (Hugo) Chávez, porque o povo da Venezuela está consciente de todas as conquistas que tivemos".
No final da entrevista, Moreno expressou o "orgulho de ser venezuelana, ser parte deste momento que vive meu país e ter conhecido nosso gigante Chávez".
"Eu sou um exemplo também destas conquistas nos últimos 15 anos na Venezuela, porque para uma pessoa como eu, que vem de baixo, era difícil imaginar que um dia poderia chegar a representar meu país como embaixadora", concluiu.