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170215 golpistasAmérica Latina - Kaos en la Red - [Tradução do Diário Liberdade] Não é por acaso que na Venezuela preparem (inesperadamente) uma marcha para 18f contra o presidente Nicolás Maduro, coincidente com a marcha que se prepara para 18f na Argentina contra a presidenta Cristina Fernandez de Kirchner. 


É evidente que os golpistas argentinos entraram em acordo com os golpistas venezuelanos, que propuseram a data.

São os mesmos golpistas que tiveram sucesso em Honduras contra o presidente Zelaya em 2009 e no Paraguai contra o presidente Lugo em 2012. São os mesmos golpistas que fracassaram contra Chavez em 2002, e contra Evo e contra Cristina em 2008 em uma tentativa de duplo golpe de estado simultâneo.

São os mesmos golpistas que fracassaram contra o presidente Correia no Equador em 2010 e os mesmos que fracassaram no golpe policial contra cristina em 2013. São os mesmos golpistas que o 18 de fevereiro de 2015 tentarão derrubar a democracia que tanto nos custou a conseguir em um duplo golpe de estado simultâneo na Venezuela e Argentina.

Na Venezuela, onde surgiu a data eleita, a desculpa será o aniversário do encarceramento do dirigente opositor Leopoldo López por incitação à violência nos protestos ocorridos no mês de fevereiro de 2014, com o saldo de 43 pessoas mortas. Nestes mesmos momentos, os meios venezuelanos dizem que Leopoldo López seria agredido em sua cela por se negar a uma requisa. É que a oposição venezuelana precisa sua Nisman neste momento e estaria feliz de que "qualquer coisa" acontecesse a López, do mesmo modo que aqui consegue réditos pela morte de Nisman para seu perverso benefício.

O duplo golpe simultâneo para o 18f está em andamento em nossos dois países, da mão da embaixada dos Estados Unidos e dos sipaios que durante décadas desangraram os povos da América Latina para seus interesses egoístas e macabros, servindo a governos estrangeiros. As marchas simultâneas do 18f não são para esclarecer suicídios ou encarceramentos; mas para derrubar governos eleitos por seus povos.

Abramos os olhos, argentinos e venezuelanos, e não nos deixemos utilizar; porque o sistema democrático requer eleições populares para que um presidente se vá e outro que venha. Não permitamos com a nossa possível presença (que pode ser bem-intencionada) que quem pôs o país à beira de sua dissolução nacional queira hoje nos devolver a tempos em que só se beneficiavam os poderosos e se prejudicava os trabalhadores e trabalhadoras. Tenhamos consciência popular e muita memória, e não sejamos cúmplices da antipátria. Não ao duplo golpe de estado na Venezuela e Argentina.


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