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usacubaCuba - La Jornada - [Miguel Ángel Cabrera, Tradução do Diário Liberdade] As operações desestabilizadoras contra Cuba filtradas pela agência AP confirmam que os Estados Unidos mantiveram idêntica sua política de mudança de regime na ilha durante os dois mandatos presidenciais de Barack Obama. Assim também recai responsabilidade por isso na ex-secretária de Estado e atual aspirante presidencial Hillary Clinton.


Esta política emana de leis que apontam expressamente à destruição da Revolução Cubana. Entre elas as referentes ao bloqueio, que Obama endureceu exponencialmente pela astronômica quantia das multas a bancos estrangeiros que realizam operações com Cuba. Mas também faz parte da marca da velha prática gringa que pretende eliminar todo o governo que recuse a se submeter aos seus projetos de roubo de riquezas, controle político e empobrecimento de sua população, seja por meio da subversão ou da guerra.

De 2002 até hoje, só na América Latina, temos visto tentativas de golpe de Estado na Venezuela, Bolívia e Equador, golpes de Estado concretizados em Honduras e no Paraguai e ações de desestabilização financeira e midiática em grande escala contra a Argentina e o Brasil. Os planos estadunidenses para derrubar o governo da Venezuela, relançados em fevereiro deste ano, derrotados pela enérgica ação do chavismo mas apenas adiados, reúnem os requisitos da denominada guerra de quarta geração, elemento predominante na estratégia desestabilizadora ianque em escala internacional.

A ofensiva dos Estados Unidos contra a Rússia e o cercamento que está fechando contra a China são paradigmas de ações subversivas multifacetadas de grande complexidade, inseridas no incremento de sua agressividade e âncias de manter uma hegemonia que está se desfazendo.

As mais recentes das filtrações sobre Cuba nos falam da contratação de jovens costarriquenhos, peruanos e venezuelanos para detectar possíveis ativistas dissidentes nas universidades cubanas que em determinado momento atuariam como organizadores de uma revolução "de veludo".

A AP revelou até nomes e sobrenomes de seus operadores mais importantes. Quando se ligam a este projeto com a missão do contratista da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) Alan Gross, atualmente cumprindo uma pena de prisão em Cuba, e os denominados Zunzuneo e Piramideo – espécies de Twitter, que serviriam para vincular dezenas de milhares de jovens cubanos a ações desestabilizadoras –, toma forma um plano articulado para em certo momento provocar uma rebelião em Cuba.

A AP se encarregou de nos informar que Alan Gross não é o nobre judeu descrito pelo Departamento de Estado, que foi levar a internet a essa comunidade religiosa em Cuba. Ainda que no julgamento seus crimes foram convincentemente provados, o relevante é que a mais conhecida agência de notícias dos Estados Unidos não reconhece isso: Gross foi instalar em Cuba tecnologias de comunicação usadas pelo Pentágono e pela CIA, atividade que viola grave e grosseiramente a soberania nacional e as leis cubanas.

Certamente, é evidente que não preocupa nem um pouco a Washington o destino do contratista como hipocritamente declara, posto que depois de sua detenção e condenação continuou desenvolvendo todo o tipo de ações subversivas contra Cuba.

Diante do fato rotundo de não ter podido criar na ilha uma força opositora contra a revolução, os Estados Unidos parecem ter apostado em uma rebelião juvenil. Como mantém vingativa e injustamente presos três antiterroristas cubanos, evita arriscar seus agentes em Cuba e manda realizarem a tarefa latino-americanos subcontratistas que, descoberto o caso, permitam negar o seu envolvimento.

Vítima de sua incurável incapacidade de analisar a complexa sociedade cubana, Washington atua como se a maioria da juventude da ilha não fosse revolucionária, patriota e decidida a enfrentar qualquer plano subversivo imperialista por mais crítica que possa ser sua visão sobre aspectos da realidade política do país.

A desfaçatez dos Estados Unidos chega ao extremo de organizar um seminário para a prevenção do HIV como fachada da tentativa de recrutar jovens na Universidade de Santa Clara, no país caribenho com menor incidência desse mal, inferior à de Estados Unidos e Canadá!


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