Quebrar os tabus e falar abertamente sobre os órgãos genitais e apontá-los com os respectivos nomes às crianças pode contribuir para a redução de casos de abuso sexual e de violação dos direitos de menores, defende o director executivo da Associação Reconstruindo a Esperança (ARES), Boia Júnior.
Boia Júnior falava em Maputo numa conferência realizada em parceria com a Universidade Pedagógica (UP) sobre a prevenção da violação sexual contra crianças.
O interlocutor, secundado por vários participantes que se interessam pelas áreas da criança e seus direitos no país, disse também que se a sociedade quiser que haja a redução de casos de abuso sexual de menores, os pais e outros educadores devem abdicar do pensamento de que pronunciar publicamente, na presença de crianças e outros familiares, os nomes de órgãos genitais constitui um atentado à moral.
Ademais, focou-se a necessidade de as crianças conhecerem os nomes de diferentes partes do seu corpo, sobretudo dos órgãos genitais, em várias línguas nacionais. Nesse sentido, as agremiações que defendem a causa dos direitos da criança em Moçambique irão desenvolver um projecto denominado "Este corpo é meu corpo", que ensina as crianças a conhecerem a constituição do seu organismo, como forma de estarem atentas a várias solicitações feitas por pessoas estranhas.
De acordo com Boia Júnior, pôr a criança a conhecer o seu corpo nas diversas línguas locais é bastante vantajoso porque em casos de violação estará em condições de descrever as sevícias que terá sofrido, e se possível apontar a zona do corpo onde foi violada.
O interlocutor, secundado por vários participantes que se interessam pelas áreas da criança e seus direitos no país, disse também que se a sociedade quiser que haja a redução de casos de abuso sexual de menores, os pais e outros educadores devem abdicar do pensamento de que pronunciar publicamente, na presença de crianças e outros familiares, os nomes de órgãos genitais constitui um atentado à moral.
Ademais, focou-se a necessidade de as crianças conhecerem os nomes de diferentes partes do seu corpo, sobretudo dos órgãos genitais, em várias línguas nacionais. Nesse sentido, as agremiações que defendem a causa dos direitos da criança em Moçambique irão desenvolver um projecto denominado "Este corpo é meu corpo", que ensina as crianças a conhecerem a constituição do seu organismo, como forma de estarem atentas a várias solicitações feitas por pessoas estranhas.
De acordo com Boia Júnior, pôr a criança a conhecer o seu corpo nas diversas línguas locais é bastante vantajoso porque em casos de violação estará em condições de descrever as sevícias que terá sofrido, e se possível apontar a zona do corpo onde foi violada.