O antigo colaborador de Joaquim Chissano, ministro do Interior entre 1996 e 2005, foi indiciado pelo Ministério Público pela prática de 49 crimes, no entanto o juiz reduziu a acusação ao crime de desvio de fundos. Depois da Procuradoria da República recorrer ao Tribunal Supremo, este decidiu manter a decisºao do juiz.
O ministro do Interior que sucedeu a Almerino Manheje, José Pacheco, pediu uma auditoria interna que detectou um desfalque de seis milhões de euro, que terá resultado de um esquema de pagamento de salários para mais de 70 funcionários «fantasma» do Ministério do Interior. Almerino Manhenje e outros dois ex - colaboradores directos (Rosário Carlos Fidelis e Álvaro Nuno de Carvalho) terão protagonizado o desfalque.
Os três acusados saíram em liberdade mais de um ano depois da sua detenção, depois de pagarem uma caução de sete mil euros, aguardando agora o julgamento.