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240910_recenseamentoPortugal - A Semana - O recenseamento dos cabo-verdianos em Portugal (REGE) está a ser muito lento e deficiente, conforme reconhece a Comissão Nacional de Eleições, através de Hélio Sanches, que prometeu mais apoio para uma melhor divulgação do processo em curso até 26 de Novembro. Já a presidente da CRE, Cristina Pereira, diz que se tem feito o possível para que um número máximo de cabo-verdianos possam recensear-se.


Ao fim de 40 dias de REGE, estão inscritos em Portugal cerca de 4 mil pessoas, número considerado muito longe dos 10 mil previstos. Várias críticas têm sido feitas por cidadãos, uns afectos aos dois partidos principais, outros independentes, que se queixam, nomeadamente, de "partidarização" do REGE.

Partidários do PAICV apontam que o MpD recruta camionetas de potenciais militantes e anota os seus números de telefone. Adeptos do MpD centram as suas criticas na falta de divulgação adequada nos bairros e zonas onde a comunidade centra os seus empregos. Criticam ainda os agentes do REGE de marcarem pontos de encontro em sitios não confirmados ou em cima da hora, acabando por não comparecer ninguém.

Ontem, em conferência de imprensa, Hélio Saches, membro da CNE, e Cristina Pereira, presidente da CRE em Portugal, acompanhados de representantes do PAICV e MPD, reconheceram a lentidão do processo devido a problemas de comunicação e de ordem técnica. Sanches reconheceu que a divulgação do REGE tem sido "o calcanchar de Aquiles", admitindo contudo que, tendo em conta o atraso no processo em geral, "o balanço é positivo".

Cristina Pereira considerou, por seu turno, que a CRE em Portugal "tem feito todo o possível" para o cumprimento da sua missão, apelando a mais equipamentos e mais divulgação do REGE em Portugal. Ela lembra que há postos fixos na Embaixada em Lisboa e nos consulados do Porto, Coimbra, Setúbal e Portimão, etc., e que as brigadas móveis vão manter-se.

O número de recenseados em 2005/2006 era de 19 mil e para este REGE tem-se como meta entre os 9 e os 10 mil recenseados. Isto num universo de 150 mil cabo-verdianos radicados em Portugal.

Hélio Sanches e Cristina Pereira admitiram a existência de "derrapagens no terreno", salientando que para estes casos há entidades competentes, numa alusão a episódios ou denúncias de alegados métodos irregulares.


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