Impôs a austeridade nas nossas vidas: desemprego, precariedade, cortes nos serviços sociais, na saúde, na educação.
Levou a que as e os nossos filhos fugissem do país, por falta de emprego, por falta de futuro.
Dizem-nos que já temos muito que fazer: cuidar das crianças, das pessoas idosas, fazer contas para gerir a casa. Estas foram declarações recentes do vice-primeiro ministro Paulo Portas!
Mas esse foi o destino que sempre nos quiseram reservar e contra o qual nos rebelámos, porque quisemos estudar, ter um emprego e a nossa independência económica.
A atual maioria PSD/CDS fez recuar a lei de despenalização do aborto, na última sessão legislativa, aprovando medidas que podem empurrar as mulheres para o aborto clandestino. Queremos que o novo parlamento revogue essas medidas.
Também, recentemente, o ministro da educação decidiu considerar não prioritária a educação sexual nas escolas, apesar de saber que somos um país com uma taxa de gravidez na adolescência elevada e com fraco índice de relações sexuais protegidas. Queremos que o novo parlamento aprove um Plano Nacional pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos.
Queremos que cessem as discriminações em função da nossa origem territorial, da idade, das orientações sexuais.
Queremos emprego com direitos e sem discriminações.
Queremos uma educação para a cidadania sem estereótipos de género, onde a prevenção da violência seja uma realidade.
Queremos dignidade e direitos para as mulheres imigrantes e para as pessoas refugiadas que fogem do terror da guerra.
POR TUDO ISTO VOTA NO DIA 4 DE OUTUBRO!
União de Mulheres Alternativa e Resposta