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081214 violenciaPortugal - Esquerda - O hediondo crime de violência doméstica continua a aumentar o número de mortes em Portugal. Segundo o Jornal de Notícias, 40 mulheres perderam as suas vidas nas mãos dos "seus parceiros" só este ano. Dados apontam que apenas 10 por cento dos casos são participados às autoridades.


O número de mortes por violência doméstica voltou a aumentar em 2014. Só na passada semana foram assassinadas mais duas mulheres pelos "seus companheiros". Segundo o Jornal de Notícias a mórbida contabilidade vai em 40 vidas.

Na próxima terça-feira será apresentado o relatório anual do Observatório das Mulheres Assassinadas, e, apesar de não querer divulgar antecipadamente o número total, Elisabete Brasil, dirigente da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, confirmou ao JN que, em novembro deste ano, o número de assassinatos já ultrapassava os 37 casos registados em 2013.

Para além das mortes em contexto de violência de intimidade as queixam também cresceram. Dados recentemente divulgados demostram que, nos primeiros seis meses de 2014, as forças policiais registaram 13071 queixas de violência doméstica, mais 291 (mais 2,3 por cento) do que no período homólogo. Já no ano passado tinha-se registado um aumento de 2,4 por cento, num universo de 27318 denúncias, sendo 81,4 por cento das vítimas mulheres.

Os distritos onde se verificou um incremento mais significativo de participações às forças de segurança foram Guarda (34,6 por cento) e Viseu (28,4 por cento), mas é nos distritos de Lisboa (2875), Porto (2544) e Setúbal (1133) que se registam o maior número absoluto de queixas. Segundo dados governamentais disponibilizados, em novembro existiam 515 pessoas presas por violência doméstica.

Para Elisabete Brasil é "preocupante" que os "índices de violência constantes na sociedade portuguesa" se mantenham tão elevados.

Estimativas apontam que apenas 10 por cento do total de casos sejam participados. "O medo é algo que caracteriza as relações violentas e que mantém as mulheres cativas". Daí, sublinha a dirigente da UMAR, ser tão relevante que a denúncia tenha consequências "em tempo útil e adequado" para o agressor como garantir o afastamento da vítima, o que inúmeras vezes não se sucede. "As mulheres não se sentem protegidas", afirma.

 


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