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060212_aiam_jurjoGaliza - Galiza Confidencial - É umha das promessas da arqueologia deste país e acaba de apresentar a sua tese de doutoramento sobre o mundo castrejo depois de 35 anos de seca sobre a temática. Jurjo Aiám (Ponte Vedra, 1976) rompe tópicos numha obra que algum catedrático já qualificou de obra mestra da arqueologia castreja.


Um trabalho novidoso o que acabas de apresentar, sobretodo, porque em 35 anos nom se figera algo tam completo sobre o mundo castrejo. Que segredos desvelas?

A última síntese sobre o mundo da arquitetura doméstica dos castros data de 1976 (El Hábitat castreño de Ana Romeiro Masiá), ano, casualmente do meu nascimento. Desde aquela mesmo um setor da investigaçom continua a defender que nom era possível dizer nada mais sobre a casa dos castros, apesar dos centos de escavaçons arqueológicas desenvoltas dentro dos poboados fortificados nas últimas décadas. Esta estranha situaçom complétase con outra questom máis misteriosa: se o NW da Península Ibérica é a zona da Europa con máis metros cadrados escavados no interior dos castros, por que quase nom se conhece nada do espaço doméstico? Por que os planos dos castros continuam a ser mapas mudos? A minha tese tenta responder a este interrogante. Para isso, foi preciso levar a cabo umha ampla crítica historiográfica da evoluçom da arqueologia galega desde a Ilustraçom. Este estudo desvela alguns segredos, como tu dis, que podo resumir nos seguintes pontos:

-A história da Arqueologia galega nom é como no-la contárom.

-A Arqueologia galeguista contribuiu para a consolidaçom dum sistema cultural galaico-minhoto que encerrou a investigaçom, fechando qualquer influência teórica exterior até a década de 1980.

-Desde o século XIX predomina umha visom selvagista e primitivista do povo dos castros, que passou à cultura popular e mesmo à Arqueologia Clássica que vê a romanizaçom como Progresso e Modernizaçom.

-A cultura castreja nom existiu.

-As comunidades da Idade do Ferro nom eran pacíficas, nem eram igualitárias.

É certo isso de que a casa já é o centro da vida galega desde a Idade do Ferro? por quê?

O surdimento dos povoados fortificados entre os séculos IX-VIII a. C. vai implicar a apariçom por primeira vez na Galiza de assentamentos sedentários, permanentes, erguidos por comunidades plenamente camponesas que se apropriam do território. Neste contexto de sociedades labregas a dicotomia unidade familiar-comunidade é o eixo sobre o que se vertebra a reproduçom social e a convivência. Por isso a vivenda, a casa, é um ámbito da cultura material que reflete muito bem as rupturas e continuidades, as mudanças sociopolíticas acontecidas dentro dessas comunidades. Isto pudemo-lo comprovar em cheio no nosso trabalho etno-arqueológico na fronteira entre o Sudám do Sul e a Etiópia. Neste sentido, a minha tese mostra como na 1ª Idade do Ferro a coletividade predomina sobre as unidades domésticas, a arquitetura monumental é a do próprio povoado enquanto no interior dos assentamentos as casas estám erguidas com materiais perecedouros, som todas praticamente iguais, há um predomínio dos espaços públicos sobre os privados, nom existem estruturas de armazenamento de excedente agrário... quer dizer, semelha que existia umha certa homogeneidade numhas comunidades que desenvolviam um modo de produçom doméstico. Doutra volta, a continuidade com a Idade do Bronce precedente é total em muitos campos (arquitetura doméstica, localizaçom, cerámica, tecnologia), agás num fenómeno chave: o surgimento da fortificaçom a escala do NW e da arquitetura em cachotaria na área das Rias Baixas. A situaçom muda a partir do século IV a. C. quando estas comunidades entram num processo de divisom e gerarquizaçom social que conduzirá à apariçom na área meridional de autênticas cidades (oppida) a partir do século II a. C. Neste contexto a vivenda ritualiza-se, monumentaliza-se e passa a ser um referente identitário da família extensa, umha unidade de produçom e de consumo. Este fenómeno constata-se muito bem no Sul da Galiza e NW de Portugal, onde investigadores como Alfredo Gonçales Ruival falam das sociedades de casa, aplicando o conhecido modelo antropológico de Lévi-Satrauss. Na nossa tese, com dados procedentes das nossas escavaçons arqueológicas em castros como Castrolandim, vemos como nos séculos II-I a. C. há famílias que vam para riba e outras que vam para abaixo, há casas que se vam apropriando do espaço público, vam medrando de tamanho e número de quartos e vam açombarcando o excedente agrário e mais os produtos de importaçom, bens de prestígio procedentes do Mediterráneo e da Meseta (vinho, louça, ornamentos, ungüentos...). Portanto, nom me atreveria a dizer que a casa é o centro da vida galega desde a Idade do Ferro, mas sim é evidente que é a imago mundi das comunidades da Idade do ferro, umhas sociedades que priorizarom na sua paisagem cultural o assentamento, o espaço doméstico, por cima do espaço funerário, por dar um exemplo.

Se tivesses que salientar algo das comunidades castrejas, que dirias?

A vontade de permanencia na memoria, no espaço e no tempo. Así se explica que a Galiza conte com a arquitetura doméstica mais monumental de toda a Europa continental do 1º milenio a. C., fruto do labor dumtraballo colectivo no que non existía a figura do arquiteto. No fundo, os povos dos castros nom acreditava no feísmo.

A capacidade de reinterpretaçom dos contributos alóctones. As nossas comunidades locais nom eram sujeitos pasivos colonizados senom que se apropriavam das inovaçons tecnológicas, das crenças e dos objetos, adaptando-os à sua cosmovisom, à sua maneira de estar no mundo. Embora emulassem modelos de prestígio de fora, nom deixavam de construir a sua própria identidade. Umha boa liçom para os tempos que correm.

A perfeita adaptaçom a um meio ecológico que nunca sobreexplorárom, garantindo um modelo de povoamento que perdurou durante um milénio. Um espelho onde mirar-nos se nom queremos acabar de vez com este país.

O seu carácter dinámico e a sua integraçom em dinámicas de multiculturalidade e globalizaçom, como eixo de comunicaçom entre o Atlántico Norte e o Mediterráneo. Este fenómeno racha com a imagem clássica do isolacionismo e primitivismo dos habitantes dos castros, tal como aparece refletido na educaçom escolar desde há décadas, como demonstro na terceira parte da minha tese.

Celtismo

Alguns leitores preguntarám-se por que nom falamos dos Celtas ao referir-nos a esta época. PoderIas explicá-lo?

Eu mesmo tenho participado num livro coletivo nascido do seio do nosso grupo de pesquisa intitulado Los Pueblos de la Galicia Céltica, título que obedece a marketing editorial e a umha linha de trabalho interdiscplinar que tenta resituar a problemática dos celtas na Galiza. Em minha opiniom é um tema que se dilucidará (ou nom) graças ao trabalho de lingüistas e historiadores da religiom. Pola contra, aos arqueólogos resulta-nos complexo identificar marcadores de identidade apartir dos restos arqueológicos. Por exemplo, a casa é um símbolo étnico. Nós em Etiópia, vendo o tipo de remate da coberta de colmo de umha choupana sabemos de que etnia é a família que se cobilla dentro dela. Algo semelhante teria acontecido na Idade do Ferro do NW, onde os límicos, os lemavos e os prestamarcos probavelmente se diferenciasem muito a nível material. Este é o cerne da questom. Contra a imagem estática e uniformizadora que se agacha trás o termo político e ideológico de cultura castreja (isso nunca existiu), a realidade dos castros era multicultural e dinámica, com comunidades muito diferentes, sujeitas a distintas dinámicas sociais e influências alóctones. As fontes clássicas falam de celtici no NW e doutros povos, polo que acho que nom é excludente pensar na coabitaçom de diferentes comunidades étnicas. A história da arqueologia galega que levamos ao cabo na primera parte da tese mostra bem às claras a sucessiva utilizaçom do conceito de civilizaçom norte dos castros e civilizaçom céltica (por parte da Arqueologia galeguista histórica), do posterior de cultura castreja pola geraçom anticeltista formada nos anos 60 e 70 e do mais aséptico de Idade do Ferro que é o que preside, por exemplo, o título da minha tese. Doutra volta, na terceira parte da tese sim analiso polo miúdo a percepçom popular da Proto-história galega em que o mundo celta é um referente identitário, sem nengumha dúvida. Aqui analiso os factores sociológicos e historiográficos que explicam o contraste brutal entre os castrejos do discurso científico e os celtas com os que se identifica a grande maioria do povo galego.

Houvo celtas ou nom na Galiza? Eu só sei que há bons e maus arqueólogos, como em todos os lados.

Mas há algo que diferencie os nossos antergos dos de Múrcia? ou quê?

Suponho que a qualidade dos pementos. Nom, a sério, eu acho que a diferença substancial foi a enorme pressom demográfica sobre o meio e um modelo de povoamento disperso, no caso galego. Os arqueólogos galeguistas, sobretodo os mais católicos, gostavam de dizer que na Galiza cada paróquia tinha um castro. Nom é assim mas quase. O costume galaico de viver esparejidos remonta-se à Pré-história recente. Por isso acho engraçado o discurso tecnocrata destes mamalóns popes que consideram um handicap para a modernizaçom e o progresso esta mania galega do hábitat disperso e do minifúndio. Na Etiópia o governo comunista (1974-1991) procedeu ao reassentamento em povoados modernos de grupos étnicos inteiros. Logo como caiu o governo, o povo voltou às suas aldeias e hoje ficárom abandonados os povoados modernos no meio da selva, com as suas bombas de gasolina e tratores esborralhados.

Tu que tens excavado numerosos castros, que nos podes dizer destes recintos fortificados que configuram a paisagem da Galiza pre-romana e que também som fundamentais para entender a etnografia galega da atualidade?

Os castros continuam a ser espaços simbólicos na paisagem rural tradicional galega. Este papel de referente territorial chamou a atençom dos primeiros ilustrados galegos que como o Padre Sarmento ou o Padre Sobreira começárom a fazer-se perguntas sobre estas obras antigas. Doutra volta, cumpre lembrar que o descobrimento das casarelhas castrejas tivo lugar na Galiza nas décadas de 1910 e 1920 com o galho de obras públicas vencelhadas aos acessos a santuários que coroavam castros como Santa Trega ou Tronha. A cristianizaçom destes antigos povoados fai que continuem a fazer parte do ethnos galaico, com esse grande atlas inzado de romarias e festividades ligadas a antigos ritos (os fachos de Vilela e Castrolandim, por exemplo). Doutra volta, nos últimos tempos, a conscientizaçom patrimonial fai que muitas comunidades locais comecem a preservar estes jazigos arqueológicos, valorizando-os. A minha experiência nos últimos anos em projetos como o de Neixom, Castrolandim ou a Lançada demonstra o excelente estado de saúde dos castros como cenografias identitárias na cartografia mental dos galegos.

Castrejos polígamos

Apontas na tua tese que os castrejos poderiam ser polígamos. Em que te baseas para dizeres isso?

Na primeira parte, como dixem, tento demonstrar como outra Arqueologia pudo ser possível a nom ser pola quebra de 1936 que impediu a consolidaçom de visons alternativas (e progressistas) sobre o mundo da Idade do Ferro. O que predominou desde entom foi o tradicionalismo católico representado por Outeiro Pedralho, Cuevilhas, Risco ou Joaquim Lourenço. Isto marcou até agora o sistema cultura galego e assim se explica que, por exemplo, a homossexualidade continue a ser em parte um tabu na história cultural deste país. Salvando as distáncias, do mesmo jeito, sugerir que os nossos devanceiros galaicos eram polígamos pois nom sentaria muito bem. Esta é a diferença com Portugal. Inclusive durante o salazarismo, os etnógrafos e antropólogos lusos manejavam umha ampla experiência antropológica (colonial, isso sim) em África, conhecendo perfetamente a variabilidade de estruturas de parentesco e o predomínio da família extensa e da poligamia nas comunidades premodernas. Mas na Galiza semelha que se aplicava ao passado o modelo de família nuclear cristá. A nossa experiência etno-arqueológica com grupos como os añuak fam-nos ver que, por exempo, as casas-pátio dos oppida meridionais poderiam abrigar este tipo de famílias extensas, com varons polígamos. De todos os jeitos, cumpre lembrar que a Arqueologia de género, por exemplo, quase nom se tem desenvolvido no estudo do mundo dos castros. Algo mui necessário para rachar com os tópicos e preconceitos que projetamos no passado, eu o primeiro.

Também dis que o impato da romanizaçom nom foi tal porque aqui já chegaram as inovaçons técnicas. E isso?

O que se tem demostrado cientificamente é que muitas das inovaçons tecnológicas que eram consideradas fruto da romanizaçom, chegárom séculos antes. Assim, sabemos hoje que o moinho giratorio entrou nas Rias Baixas nos séculos IV-III a. C., que os monumentos com forno nom eram umha imitaçom dos modelos romanos senom umha criaçom própria da 2ª Idade do Ferro, que existiam vivendas quadradas e rectangulares em zonas da Galiza ao longo do 1º milénio a. C., que as oleiras castrejas imitavam a cerámica pintada cartaginesa, que estas comunidades tinham exploraçons mineiras de ferro... som evidências que racham com essa imagem chantada pola Arqueologia Clássica que via em Roma o progresso e a civilizaçom. Voltamos ao começo, segue vigente, de jeito inconsciente, a visom primitivista e selvagista do povo do castros, complementada com a falácia de que era umha sociedade pacífica e igualitária, um unicun no mundo.

O conflito no mundo castrejo

Ou seja que os nossos devanceiros haviam de ser bons e grandes guerreiros?

Outro processo que se constata nas últimas décadas é aquilo que chamamos narcotizaçom do passado. O mesmo que se fijo na Transiçom aplicou-se à Idade do Ferro. O conflito, o trauma, a violência nom tenhem cabida na interpretaçom sobre a vida dos povos dos castros. Dá igual que apareçam armas, que haja muralhas, deidades vencelhadas ao mundo da guerra, estatutas de guerreiros, que se documentassem as Guerras Cántabras ou que os romanos recrutassem soldados entre as comunidades castrejas (como a afamada à de cavaleiria dos lemavos). Todo se interpretava minusvalorando o conflito como mecanismo de regulaçom social. Nas comunidades premodernas o conflito (e a resoluçom pacífica ou violenta do mesmo) é fundamental para construir a identidade e legitimar as diferenças sociais. E muito mais numhas comunidades que se fortificam.

Outra das questons que me chamou a atençom do teu trabalho é o da recuperaçom histórica dos grandes arqueólogos republicanos como Sebastiám Gonçales Garcia-Paz. Que fijo polo país?

O pontevedrês Sebastiám Gonçáles Garcia-Paz, arqueólogo e historiador da arte, foi membro do SEG e da vertente mais progresista do Partido Galeguista. Com umha bolsa pola Junta de Ampliaçom de Estudos na Alemanha e em França foi professor de Arqueologia na USC nos anos 30 e o primeiro investigador que centrou a sua atençom na arquitetura doméstica dos castros, escavado em Tronha, Santa Trega, Borneiro ou Baronha. Também escreveu umha história da USC com Pérez Bustamante, e era especialista em História da América e arte galega. Após 1936 o seu nome desapareceu da bibliografia e da história da Arqueologia galega. Mesmo trabalhos que figera ele antes da guerra forom publicados por outros sem citá-lo a ele, nom fosse ser. A diferença dele, Pérez Bustamente faria carreira na universidade fascista como fiel apoio ao Regime.

Apurado, exilou-se no Porto Rico onde estivo como professor da Universidade de Río Piedras até a sua morte em 1967. Ali colaborou durante a guerra na ajuda na recepçom de exilados republicanos (ele foi o primeiro em chegar porque tinha família ali) como Pau Casals ou Juan Ramón Jiménez. A sua generosidade era proverbial. Como exemplo esta citaçom tirada de umha carta que lhe mandara desde París ao egrégio Antom Fraguas em 1931:

Eu sou optimista, nom serei catedrático, nom quero mais que trabalhar sorrateiramente e gozar com os descobrimentos, sem ambiçom de ver o meu nome no papel impreso. Que recolha todo o proveito o Seminário de Estudos Galegos e as geraçons que vinherem detrás do meu trabalho de futuro, porque até agora nada tenho feito.

Este homem é toda umha metáfora da Arqueologia que pudo ter sido. Com a tese começamos a indagar na sua figura e obra, e nisso seguimos. Estamos na fase de elaboraçom de umha monografia na qual recuperamos numeroso material inédito do seu trabalho arqueológico de preguerra.

Que fijo, depois, a Ditadura na arqueologia galega?

O processo de institucionalizaçom da Arqueologia galeguista truncou-se dramaticamente e isso tivo consequências durante décadas. A Arqueologia acabou em maos de eruditos, afetos ao Regime (Filgueira Valverde, Luengo, por colocar dous exemplos) e outros sem formaçom especializada, como Chamoso Lamas. Asemade, muita da Arqueologia que se fazia era a partir do voluntarismo dos Museus com os que colaboravam os galeguistas moderados, como era o caso de Ourense, com a escola de Cuevilhas. Outra consequência foi a pervivência das mesmas focagens até fins da década de 1970.


Aiám é todo um referente por ser o grande excavador dos castros do Neixom, em Boiro. Tem participado de projetos de pesquisa sobre a memória histórica em diversos países da Península Ibérica e trabalhado em projetos internacionais de arqueologia na Guiné Equatorial, Etiópia e o Sudám.

Participou em foruns internacionais como os congressos da Associaçom Europeia de Arqueólogos em Lisboa (2000), Esslingen, Alemanha (2001), Sam Petersburgo (2003), Lyon (2004), Cork, Irlanda (2005), Cracóvia (2006), Zadar, Croácia (2007), e em publicaçons internacionais em revistas europeias e norteamericanas. Em junho será apresentado este trabalho no marco do congresso final do projeto aprovado polo Parlamento europeu Archaeology in Contemporary Europe (2007-2012).


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