1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1 Votos)
Fidel Castro

Clica na imagem para ver o perfil e outros textos do autor ou autora

Reflexões do companheiro Fidel

O império por dentro (terceira e quarta partes)

Fidel Castro - Publicado: Sábado, 16 Outubro 2010 02:00

Fidel Castro

Terceira Parte


"Capítulo 15

"O almirante Mullen compareceu diante do Comitê de Serviços Armados do Senado para sua audiência de confirmação com vistas a um segundo mandato de dois anos, dois dias depois da primeira sessão dedicada à estratégia. Em seu depoimento o almirante se refere à estratégia sugerida por McChrystal e acrescenta que isso ‘provavelmente signifique mais tropas’.

"Quando Obama soube do testemunho de Mullen, deu a conhecer a sua equipe o quanto se sentia descontente ao saber que Mullen estava apoiando publicamente a estratégia de McChrystal. O almirante declarou que ‘o talibã tinha crescido tanto em tamanho como em complexidade’ e que por isso apoiava os esforços voltados para uma contra-insurgência com os recursos adequados. Acaso o almirante ignorava o que Obama tinha dito apenas dois dias antes? O presidente não tinha dito a todos os presentes, inclusive Mullen, que nenhuma das opções parecia adequada, que era necessário que eles desafiassem suas próprias presunções e que iam ter quatro ou cinco sessões de debate sobre este assunto? O que estava fazendo o principal assessor militar do presidente ao informar publicamente estas conclusões preliminares?

"Na reunião dos principais do Conselho de Segurança Nacional se evidenciava que estavam furiosos. Os generais e almirantes constantemente estavam antepondo obstáculos ao presidente.

"Emmanuel comentou que o que estava em movimento entre o almirante e Petraeus não era correto, que todo mundo havia apoiado publicamente a noção de que era necessário enviar mais tropas. O presidente nem sequer tinha tido uma oportunidade.

"Morrell opinava que Mullen podia ter evitado a controvérsia em sua audiência, simplesmente dizendo que sua função era a de assessor militar principal do presidente dos Estados Unidos e do secretário da Defesa, e que devia dar suas recomendações primeiramente a eles em particular antes de anunciá-las publicamente e que não considerava adequado compartilhá-las antecipadamente com o Comitê.

"Morrell pensava que tudo fazia parte da compulsão que Mullen sentia por comunicar, fortalecer a proeminência e a estatura de sua posição. Tinha uma página no Facebook, uma conta no Twitter, vídeos no YouTube e um sítio web chamado ‘As viagens com Mullen: una conversação com o país’.

"O próprio Mullen ao sair ao hall descobriu que ele mesmo era o tema de uma acalorada controvérsia.

"Emmanuel e Donilon lhe perguntaram: Como se supõe que nós devemos enfrentar este assunto? Tu disseste isto, e nós, que devemos dizer?

"Emmanuel acrescentou que esta notícia ia produzir as manchetes de todos os noticiários noturnos.

"Mullen ficou surpreso. A Casa Branca sabia de antemão o que ele ia dizer, mas em seu depoimento no tinha falado em quantidades específicas de tropas. Foi tão amorfo quanto pôde. Mas em sua audiência de confirmação ele tinha que dizer a verdade e a verdade era que ele compartilhava a noção da necessidade de uma contra-insurgência. ‘Isso é o que eu penso’, disse’. Qual era sua alternativa?

"Donilon se perguntava por que Mullen tivera que usar a palabra ‘provavelmente’ e por que não tinha dito ‘não sei’. Isso teria sido melhor.

"A manchete da primeira página do Washington Post da manhã seguinte dizia: ‘Mullen: Provavelmente serão necessárias mais tropas’

"Obama convocou o general aposentado Collin Powell a uma reunião privada as Sala Oval em 16 de setembro. Sendo republicano, Powell tinha dado forte apoio a Obama durante sua campanha.

"Referindo-se ao Afeganistão, Powell comentou que não se tratava de uma decisão que se tomava uma só vez, que era uma decisão que teria consequências para uma grande parte de seu governo. Recomendou: ‘Sr. presidente, não se deixe pressionar pela esquerda que quer que você não faça nada. No se deixe pressionar pela direita que quer que você faça tudo. Decida você mesmo em seu tempo’.

"E também lhe recomendou que não se deixasse pressionar pelos meios de imprensa, que ganhasse tempo, que recopilasse toda a informação de que necessitasse para garantir que depois ia sentir-se à vontade com a decisão tomada.

"Se você decidir enviar mais tropas, ou se isso é o que você pensa ser necessário fazer, assegure-se de compreender bem o que é que essas tropas vão fazer e trate de ter alguma certeza de que o envio de tropas adicionais vai redundar em êxito. Você não pode garantir o êxito em um teatro de operações tão complexo como o do Afeganistão, que se complica cada vez mais com o problema do Paquistão ao lado.

" ‘Você tem que garantir que a base deste seu compromisso vai ser sólida, porque nestes momentos é um pouco suave’, disse Powell, referindo-se a Karzai e à corrupção generalizada que existe em seu governo.

"O presidente não apoiava plenamente uma operação de contra-insurgência, porque isso significava assumir a responsabilidade do Afeganistão por um longo período de tempo.

"O presidente disse que quando fosse recebida a avaliação feita por McChrystal, era evidente que todo mundo tinha que se reunir numa sala a fim de garantir que todos estivessem cantando pela mesma partitura.

"Capítulo 16

"Em 29 de setembro Jones convocou os principais do Conselho de Segurança Nacional para um debate de duas horas, como preparação para a reunião do dia seguinte, sem a presença do presidente.

"Qualquer pessoa que tivesse visto um vídeo da reunião provavelmente se alarmaria. Oito anos depois de ter começado a guerra, ainda se batalhava por definir quais eram os objetivos principais.

"Biden tinha escrito um memorando de seis páginas exclusivamente para o presidente, questionando os informes de inteligência sobre os talibãs. Os informes apresentavam o Talibã como a nova Al Qaeda. Como os talibãs eram os que lutavam contra os estadunidenses, tinha se tornado usual que os árabes, os uzbeques, os tadjiques e os chechenos cruzassem a fronteira do Afeganistão para o que eles chamavam ‘o verão da jihad’.

"Biden indicou que estas cifras eram exageradas, que o número de combatentes estrangeiros não ultrapassava os 50 ou 75 de cada vez.

"Na quarta-feira, 30 de setembro o presidente realizou a segunda reunião para analisar o problema do Afeganistão e do Paquistão. Desta vez o grupo de assistentes era maior. Petraeus estava presente.

"O presidente perguntou:’Há alguém aqui que pense que devemos sair do Afeganistão?’. Todos ficaram em silêncio. Ninguém disse nada.

" ‘Bem’, disse o presidente, ‘agora que podemos prescindir disso, continuemos’.

"Obama também queria afastar-se do tema do Afeganistão durante o restante da reunião.

" ‘Comecemos pelo que nos interessa, que é realmente o Paquistão, não o Afeganistão’, disse. ‘De fato, podem dizer aos líderes paquistaneses que não vamos sair do Afeganistão’.

"Obama estabeleceu as regras para o resto da reunião. ‘Realmente quero centrar-me nos Estados Unidos. Considero que existem três objetivos chaves. Um deles é proteger os Estados Unidos, seus aliados e seus interesses no exterior. O segundo é a preocupação acerca da estabilidade e as armas nucleares em mãos do Paquistão. E se estou centrando minha atenção nos Estados Unidos, existe acaso alguma diferença entre os perigos que emanam da Al Qaeda ou do Talibã?’

"Lavoy e Petraeus fizeram suas intervenções. MacChrystal fez uma apresentação sobre o que ele chamava ‘o caminho’ para sua avaliação inicial.

"Obama expressou: ‘Bem, vocês fizeram seu trabalho, mas há três novos acontecimentos: os paquistaneses estão se comportando melhor; a situação no Afeganistão é muito mais séria do que antecipávamos; e as eleições afegãs não tiveram como resultado o ponto de viragem que esperávamos - um governo mais legítimo’.

"Biden favorecia o pressuposto, impugnado pelo presidente, de que o Paquistão evoluiria da mesma forma que evoluiria Afeganistão.

"Robert Gates propunha ter em conta os interesses no exterior e os aliados.

"No final da reunião Hillary perguntou de que forma seriam utilizadas as tropas adicionais, para onde iriam, se iam na qualidade de assessores e como seriam aplicadas as lições aprendidas no Iraque.

"As análises de inteligência ao mais alto nível nunca foram conclusivas acerca de uma ação no Afeganistão nestes momentos. Um Afeganistão completamente desestabilizado cedo ou tarde desestabilizaria o Paquistão. De modo que a interrogação diante do presidente e sua equipe era a seguinte: Podiam os Estados Unidos assumir esse risco?

"Gates se reuniu com o embaixador paquistanês, Haqqani, nos Estados Unidos. Tinha que fazer-lhe chegar uma mensagem explícita do presidente: não sairíamos do Afeganistão. Haqqani se referiu a uma longa lista de coisas que o exército paquistanês necessitava. O Congresso tinha aprovado um fundo de 400 milhões de dólares em maio para melhorar o arsenal da contra-insurgência. Haqqani abordou o problema do valor de 1 bilhão e 600 milhões que os Estados Unidos deviam ao exército do Paquistão por permitir levar a cabo operações militares ao longo da fronteira. Depois do 11 de setembro, os Estados Unidos tinham criado uma conta de gastos a favor do Paquistão e de outros países, chamada Fundo de Apoio à
Coalizão, com a qual se reembolsava os aliados pela ajuda prestada.

"Capítulo 17

"Obama se reúne com um grupo bipartidário de aproximadamente 30 líderes do Congresso com o fim de dar-lhes uma informação atualizada sobre a revisão da estratégia.

"Vários legisladores criticavam o enfoque de Biden que defendia uma ofensiva antiterrorista. Interpretavam isso como uma forma de reduzir a presença dos Estados Unidos.

"Biden esclareceu que não estava defendendo uma política que implicasse uma operação realizada apenas com o uso de Tropas Especiais.

"O presidente teve que esclarecer que ninguém estava falando de abandonar o Afeganistão.

"McCain disse que só esperava que a decisão não fosse tomada ligeiramente e que respeitasse o fato de que a decisão devia ser tomada por Obama como comandante em chefe.

"Obama lhe respondeu: ‘garanto que não estou tomando nenhuma decisão de maneira ligeira. E você tem toda razão. Quem tem de tomar a decisão sou eu que sou o comandante em chefe’.

"Obama continuou dizendo: ‘ninguém sente tanta urgência em tomar esta decisão – e fazê-lo de maneira correta – como eu’.

"Nesse mesmo dia às 3 h 30 da tarde Obama voltou a reunir sua equipe para analisar a situação do Paquistão.

"O consenso dentro da comunidade de inteligência era que a situação no Afeganistão não ia se resolver se não houvesse relações estáveis entre a Índia e o Paquistão.

"Mullen apontava que os programas de colaboração entre os exércitos dos Estados Unidos e do Paquistão tinham ascendido a quase 2 bilhões ao ano, em equipamentos, treinamentos e outras aplicações.

"Houve sugestões de abrir novas instalações no Paquistão com a finalidade de infiltrar fontes de informação nas tribos e incluir assessores militares estadunidenses nas unidades paquistanesas.

"Obama aprovou todas as ações no terreno. Era inusual receber uma ordem imediata do presidente, pois até o momento nas reuniões de trabalho se falava muito e não se tomavam decisões.

"Capítulo 18

"Por fim, McChrystal tinha a oportunidade de apresentar sua opção para o incremento de tropas somente diante dos principais (Obama não estava presente) em 8 de outubro.

"A essência de sua exposição, com 14 slides, era que as condições no Afeganistão eram muito piores que se pensava, e que só uma ofensiva contra-insurgente que contasse com plenos recursos podia remediar a situação.

"Jones disse que havia perguntas ainda sem resposta e anotou em sua caderneta que era impossível pôr em prática qualquer estratégia para o Afeganistão que não abordasse o problema dos santuários no Paquistão.

"McChrystal apresentava três opções:

"1. de 10 mil a 11 mil efetivos para treinar as forças de segurança afegãs.

"2. 40 mil efetivos para proteger a população.

"3. 85 mil efetivos para o mesmo propósito.

"McChrystal esclareceu que o objetivo neste caso não era derrotar o talibã mas degradá-lo, ou seja, impedir que voltasse a controlar partes chaves do país.

"Hillary perguntou se era possível levar a cabo a missão de degradação com um menor número de tropas, e o general lhe respondeu que não, que ele defendia os 40 mil efetivos.

"No dia seguinte Obama despertou com a notícia de que lhe tinham outorgado o Prêmio Nobel da Paz.

"Nessa mesma tarde às 2 h 30 o Conselho de Segurança Nacional pleno teria uma reunião de trabalho com o presidente. Este começou a reunião pedindo a todos que lhe dissessem o que deveria ser feito com a guerra.

"Lavoy começou falando sobre o Paquistão e sua obsessão com a Índia, e que os paquistaneses tinham reservas acerca do compromisso dos estadunidenses.

"McChrystal disse que a menos que a missão mudasse, ele apresentava as mesmas opções.

"Eikenberry resumiu em 10 minutos suas opiniões, que eram bastante pessimistas. Coincidia com o fato de que a situação estava se deteriorando e que era necessário enviar mais recursos, mas pensava que a ofensiva contra-insurgente era muito ambiciosa.

"Gates recordou que todos tinham se abraçado a apenas três opções:

"1. Contra-insurgência, ou seja, construção da nação.

"2. Anti-terrorismo, que muitas pessoas pensam que se trata de mísseis lançados
a partir de um navio no oceano.

"3. Anti-terrorismo plus, a estratégia proposta pelo vice-presidente.

"Mas evidentemente havia mais opções e não só estas três. Gates agregou que era necessário redefinir o objetivo e que provavelmente os Estados Unidos estavam tratando de conseguir mais do que se podia alcançar.

"Petraeus concluiu: ‘Nós não vamos destruir o Talibã, mas necessitamos negar-lhe o acesso a zonas povoadas e linhas de comunicação chaves para contê-los’.

"Biden perguntou: ‘Qual seria a melhor estimativa de tempo para que as coisas marchem na direção correta? Se dentro de um ano não houver um progresso palpável, o que faremos?’

"Não houve resposta.

"Biden insistiu: ‘Se o governo melhorar e vocês receberem as tropas, Qual seria o impacto?’

"Eikenberry respondeu que embora os últimos cinco anos não tinham sido muito esperançosos, tinha havido pequenos progressos, e que se podia capitalizá-los, mas que não se deviam esperar avanços significativos nos próximos seis a doze meses.

"Capítulo 19

"Foi a vez de Hillary, na reunião de 09 de outubro. Hillary disse que o dilema era decidir o que era o fundamental, se mais tropas ou um melhor governo; que, para evitar o colapso, eram necessárias mais tropas, mas que isto não garantiria o progresso.

"Perguntou se era possível alcançar os objetivos no Afeganistão e Paquistão, sem o comprometimento de mais tropas. Ela mesma respondeu que a única maneira de conseguir que o governo mudasse era enviando mais tropas, mas que, ainda assim, não havia nenhuma garantia de que isso iria funcionar.

Acrescentou que todas as opções eram difíceis e insatisfatórias, e agregou: "Nós temos sim um interesse de segurança nacional em garantir que o Talibã não nos derrote. O mesmo ocorre com a destruição da Al Qaeda, o que seria difícil sem o Afeganistão. É uma escolha extremamente difícil, mas as opções são limitadas, a menos que nos comprometamos e obtenhamos uma vantagem psicológica ".

"Mullen fez eco de outros comentários linha-dura. Dennis Blair sugeriu que a política interna podia ser um problema pelo número de baixas, pois no mês anterior a cifra havia subido para 40, duas vezes a do ano anterior. Ele se perguntava se valeria a pena. A resposta era que o povo iria apoiá-lo o tanto quanto acreditasse que havia conquistas.

"Pela primeira vez, o presidente teria uma estratégia elaborada pelo gabinete de guerra na íntegra, e nós poderemos dizer ao povo dos Estados Unidos o que estamos fazendo ", disse ele.

"Panetta opinava o seguinte:"Você não pode ir. Não pode derrotar o Talibã. Eles não estavam falando sobre a possibilidade de estabelecer uma democracia no estilo de Jefferson no Afeganistão ", dizia Panetta, que achava que esta era a base para reduzir a missão dos EUA e aceitar Karzai, apesar de seus defeitos. Segundo Panetta, a missão era lutar contra a Al Qaeda e garantir que não existissem santuários. Era necessário trabalhar com Karzai.

"Susan Rice disse não ter tomado uma decisão ainda, mas que pensava ser necessário reforçar a segurança no Afeganistão para derrotar Al-Qaeda.

"Holbrooke disse que precisava de mais tropas, a questão era saber quantas e como utilizá-las.

"John Brennan perguntava o que se estava tentando conseguir, uma vez que as decisões em matéria de segurança que se adotaram aqui seriam aplicadas em outras regiões. Se era um governo não corrupto, que presta serviços a toda a população, isso não ia ser conquistado, enquanto ele estivesse vivo. "É por isso", disse ele, "que as palavras êxito, vitória e ganhar complicam a nossa tarefa."

"Havia transcorrido já duas horas e meia. O presidente disse que essas reuniões haviam tido como resultado uma definição útil do problema, que estava emergindo uma nova definição.

"Isto não vamos resolver hoje", disse Obama. "Já reconhecemos que nós não podemos derrotar completamente o Talibã."

"Obama disse que, se aprovasse o envio de 40 000 soldados, isso não bastaria para uma estratégia de contra-insurgência que cobrisse todo o país.

"Obama perguntava se era possível levar os afegãos, ao ponto de que eles permitam aos Estados Unidos retirar-se em um período de dois, três, quatro anos.

"Não podemos manter um compromisso por tempo indefinido nos Estados Unidos", disse Obama. "Não podemos manter apoio interno e de nossos aliados, sem dar qualquer explicação, incluindo os limites de tempo."

"Holbrooke retornou a seu escritório no Departamento de Estado, onde os funcionários se queixaram de serem mantidos acordados toda a noite escrevendo análises que ninguém lia.

"Holbrooke respondeu que a pessoa a quem estavam dirigidos, sim, os lia. Que as noites sem sono que não tinha sido em vão e que eles deviam preparar um novo pacote de relatórios para o presidente." Assim, termina o resumo dos capítulos 15 a 19, dos 33 que contém "As Guerras de Obama. "

Ontem foi anunciada a publicação, quase simultaneamente, de um outro livro, "Conversando comigo mesmo", com prefácio de Barack Obama. Mas, desta vez, a edição será lançada em 20 idiomas. Segundo se afirma, contém cartas e documentos importantes da vida de seu autor: o nosso conhecido e querido amigo Nelson Mandela.

Nos anos finais de sua prisão cruel, os Estados Unidos converteu o sinistro regime do apartheid em potência nuclear, fornecendo-lhe mais de meia dúzia de bombas nucleares, destinadas a golpear as forças internacionalistas cubanas, para impedir o seu progresso no território ocupado pela África do Sul na Namíbia . A derrota do exército do apartheid no sul de Angola acabou com o famoso sistema.

Nossos representantes na Espanha prometeram adquirir e enviar de imediato cópias do livro, cujo lançamento foi anunciado para hoje (ontem), 12 de outubro. Mas quase às seis da tarde nada se sabia ainda, porque era feriado na Espanha e as livrarias não vendiam. Era o 518º aniversário do dia em que nos descobriram e a Espanha se converteu em império.
Quarta parte

Capítulos 20 e 21

"Continuam as avaliações sobre as opções relacionadas com a guerra no Afeganistão. Se identificam três prioridades em termos de esforços de caráter civil: a agricultura, a educação e a redução dos cultivos da papoula. Se conseguíssem estes objetivos poderiam minar o apoio ao Talibã.

"A grande questão permaneceu sendo o que poderia ser feito em um ano.

"Petraeus disse que elaborou um manual intitulado "Lições sobre a reconciliação ", sobre suas experiências no Iraque, do qual não tinha conhecimento Mullen.

"De acordo com pesquisas de opinião pública, dois de cada três norte-americanos acreditavam que o presidente não tinha um plano claro para o Afeganistão. Mesmo entre a população, as opiniões estavam divididas acerca de como proceder.

"Axelrod respirou fundo. O público não fazia qualquer distinção entre o Talibã e a Al Qaeda. Isso poderia ser parte do problema.

"Apenas 45 por cento da população aprovava a forma como Obama manejava a questão da guerra (ele tinha perdido 10 pontos em um mês, 15 pontos desde o mês de agosto e 18 desde que atingiu seu nível mais alto). A redução da cifra foi devido à perda de apoio dos republicanos.

"Axelrod não se preocupava; dizia que, ao final, seria ele, ou todos, que explicaria qual era a decisão em termos claros, para que as pessoas pudessem entender o que estava sendo feito e por quê.

"Panetta disse que nenhum presidente democrata podia ir contra as recomendações dos militares, especialmente se o presidente as tinha solicitado. Sua recomendação era fazer o que eles diziam. Expressou a outros funcionários da Casa Branca que, em sua opinião, a decisão deveria ter sido tomada em uma semana, mas que Obama nunca perguntou e ele nunca tinha expressado voluntariamente sua opinião ao presidente.

"O ex-vice-presidente Dick Cheney disse publicamente que os Estados Unidos não deviam titubear quando as forças armadas estavam em perigo.

"Obama quis tomar uma decisão antes de sua viagem pela Ásia. Disse que ainda não lhe apresentaram duas opções, que eram as 40 000 tropas ou nada. Disse que queria uma nova opção nesta mesma semana.Tinha em sua mão um memorando de duas folhas enviado por seu diretor de Orçamento, Peter Orszag, com a estimativa dos custos da guerra no Afeganistão. De acordo com a estratégia recomendada por McChrystal, o custo para os próximos 10 anos seria de 889 bilhões de dólares, quase US $ 1 trilhão.

"Iste não é o que eu estou procurando", disse Obama. "Não vou prolongar isso por dez anos; não vou aprofundar-me na construção de uma nação a longo prazo. Eu não vou gastar um trilhão de dólares. Os tenho pressionado a respeito. "

"'Não não está em função do interesse nacional. Sim, é necessário internacionalizar esta situação. Essa é uma das maiores falhas do plano que me apresentaram. "

"Gates apoiava a solicitação de tropas de McChrystal, mas pelo tempo que fosse necessário para manter a quarta brigada.

"Obama disse: 'Talvez nós não precisemos de uma quarta brigada, ou dos 400 mil efetivos das forças de segurança afegãs, que McChrystal se propõe a treinar. Poderíamos aspirar a um crescimento mais comedido desta força. Poderíamos aumentar os efetivos para combater o levante inimigo, mas sem nos envolvermos em uma estratégia de longo prazo. "

"Hillary opinava que a McChrystal deveria ser dado o que ele pedia, mas concordava que se deveria esperar antes de enviar a quarta brigada.

"Obama perguntou a Gates:"Você realmente precisa de 40 mil efetivos para reverter a ascensão do Talibã? E se nós enviarmos de 15 mil a 20 mil? Por que não seria o suficiente com esta quantidade de tropas?" Reiterou que não concordava com os gastos de um trilhão de dólares, nem com uma estratégia de contra-insurgência que se prolongasse durante dez anos.

"Eu quero uma estratégia de saída", acrescentou o presidente.

"Todo mundo percebeu que, ao apoiar McChrystal, Hillary unia forças com os militares e com o secretário de Defesa, limitando assim a capacidade de manobra do presidente. Tinha reduzido suas possibilidades de visar um número significativamente menor de tropas ou uma política mais moderada.

"Foi um momento decisivo em suas relações com a Casa Branca. Era ela de confiança? Podia ela algum dia realmente pertencer à equipe de Obama? Teria sido ela em algum momento parte de sua equipe? Gates achava que ela falava a partir de suas próprias convicções.

"Muito rápido, aqueles que tinham idéias semelhantes se agruparam. Biden, Blinken, Donilon, Lute, Brennan e McDonough eram um grupo poderoso, próximo a Obama, em muitos aspectos, e eram o equilíbrio contra a frente unida formada por Gates, Mullen, Petraeus, McChrystal e agora Clinton.

"Capítulos 22 e 23

"Obama, convocou os chefes do Estado Maior à Casa Branca. Durante os últimos dois meses, os militares fardados estavam insistindo no envio de 40 mil efetivos, mas os chefes de serviços individuais ainda não tinham sido consultados. Os chefes da Marinha de Guerra, do Exército e Força Aérea eram os que recrutavam, treinavam, equipavam e forneciam as tropas aos comandantes como Petraeus e seus chefes subordinados no terreno, como McChrystal. Estes dois últimos não assistiram porque estavam no Afeganistão.

"Obama pediu que propusessem três opções.

"James Conway, comandante geral dos marines, se referiu à alergia dos combatentes a missões prolongadas que se estendem além da derrota do inimigo. Sua recomendação era que o presidente não devia se envolver em uma operação de longo prazo para construir uma nação.

"O general George Casey, chefe do Estado Maior do Exército, disse que a retirada programada do Iraque permitiria ao Exército dispor dos 40 mil soldados para o Afeganistão, mas que ele estava cético sobre os principais compromissos das tropas nestas guerras. Para ele, a chave estava em uma transição rápida, mas que o plano de 40 mil era um risco global aceitável para o exército.

"O chefe de operações navais e o chefe da Força Aérea tinha pouco a dizer, pois qualquer que fosse a decisão no Afeganistão, seu impacto sobre as suas forças seriam mínimos.

"Finalmente, Mullen apresentou ao Presidente três opções:

"1. 85 mil tropas. Esta era uma cifra impossível. Todo mundo sabia que não se dispunha desta força.

"2. 40 mil tropas.

"3. 30 mil a 35 mil tropas.

"A opção híbrida era de 20 mil soldados e duas brigadas para dispersar os talibãs e treinar as tropas afegãs.

"Capítulos 24 e 25

"Obama propõe ao presidente paquistanês, uma escalada contra os grupos terroristas que operam a partir desse país.

"O diretor da CIA disse esperar apoio do Paquistão, porque a Al Qaeda e seus seguidores eam inimigos comuns. Ele acrescentou que se tratava da própria sobrevivência do Paquistão.

"Obama se dava conta de que a chave para manter unida a equipe de segurança nacional era Gates.

"Após seu regresso da Ásia, Obama convocou uma reunião de sua equipe de segurança nacional e prometeu que, em dois dias, tomaria a decisão final. Ele disse estar de acordo com os objetivos menos ambiciosos e mais realistas, e que os objetivos deviam ser alcançados dentro de um período de tempo mais curto do que o Pentágono tinha recomendado inicialmente. Agregou que o número de soldados começaria a declinar a partir de julho de 2011, o período de tempo que Gates havia sugerido na última sessão.

"'Nós não precisamos de perfeição; quatrocentos mil não vai ser a cifra à qual chegaremos antes de começarmos a reduzir as tropas'.

"Hillary parecia quase saltar sobre seu acento, dando mostras de que queria que a deixassem falar, mas Jones já havia decidido que a ordem das palavras e a secretária teve que ouvir os comentários de Biden em primeiro lugar.

"Biden tinha preparado uma nota apoiando o presidente, que questionava o tempo e os objetivos da estratégia. Petraeus sentia como se o ar abandonasse a sala.

"Biden não tinha certeza de que a cifra de 40 mil era politicamente sustentável e tinha muitas dúvidas sobre a viabilidade dos elementos da estratégia de contra-insurgência.

"Clinton teve a oportunidade de falar. Ela apoiava plenamente a estratégia. "Passamos um ano à espera de uma eleição e um novo governo ali. A comunidade internacional e Karzai sabem qual seria o desenlace se não incrementamos os nossos compromissos. O que estamos fazendo agora não vai produzir resultados. O plano não é tudo o que gostaríamos, mas nós não o saberemos se não nos comprometermos. Eu apoio o esforço; tem um custo enorme, mas se o acometemos sem desejos não vamos conseguir nada. " Suas palavras eram uma versão de uma frase muito comum usada por ela quando era primeira-dama da Casa Branca e que ainda usa regularmente: finja-o até conseguí-lo. "

"Gates sugeriu esperar até dezembro de 2010 para fazer uma avaliação completa da situação. Acreditava que julho era uma data muito antecipada para isso.

"Mullen, através de uma videoconferência de Genebra, apoiava o plano e disse que era necessário enviar tropas o mais rapidamente possível, que ele tinha certeza de que a estratégia de contra-insurgêncuia ia obter resultados.

"Ao ver que se alinhava um bloco a favor do envio de 40 mil efetivos, o presidente interrompeu:'Não quero ver-me dentro de seis meses nesta sala a discutir o envio de mais 40 mil'.

"'Nós não vamos pedir um acréscimo de 40 mil", disse Mullen.

"Petraeus disse que apoiava qualquer decisão que tomasse o presidente. E depois de ter declarado seu apoio incondicional, disse que sua recomendação, do ponto de vista militar, era que os objetivos não poderiam ser alcançados com menos de 40 mil efetivos.

"Peter Orszag disse que provavelmente teria de pedir ao Congresso recursos adicionais.

"Holbrooke concordaram com as afirmações feitas por Hillary.

"Brennan assegurou que o programa antiterrorista continuará, independentemente da decisão a ser tomada.

"Emanuel se referiu à dificuldade de pedir ao Congresso recursos adicionais.

"Cartwright disse que apoiava a opção híbrida de 20 mil efetivos.

"O presidente tentou resumir. "Após dois anos, há ainda elementos ambíguos nessa situação", disse ele. Ele agradeceu a todos e anunciou que estaria trabalhando nisto durante o fim de semana para tomar uma decisão final na próxima semana.

"Na quarta-feira, 25 de novembro, Obama se reuniu na Sala Oval com Jones, Donilon, McDonough e Rhodes. Ele disse que estava inclinado a aprovar o envio de 30 mil efetivos, mas que essa decisão não era definitiva.

"Este deve ser um plano para transferir-lhes o comando e sair do Afeganistão. Tudo o que façamos deve estar focado na maneira como vamos reduzir nossa presença ali. É parte de nosso interesse de segurança nacional. Deve ficar claro que isto é o que estamos fazendo ", disse Obama. "O povo americano não entende de número de brigadas, mas de número de tropas. E eu decido que sejam 30 mil. "

"Obama agora parecia mais seguro sobre o número de tropas.

"'É preciso deixar claro para as pessoas que o câncer está no Paquistão. A razão pela qual estamos operando no Afeganistão é para que o câncer não se espalhe até lá. E também precisamos remover o câncer do Paquistão. "

"Parecia que o valor de 30 mil era irremovível. Obama disse que, do ponto de vista político, era mais fácil dizer não para os 30 mil, pois assim poderia concentrar-se na agenda nacional, que ele queria que fosse o centro do seu mandato como Presidente. Mas os militares não entendiam isso.

"Politicamente, seria mais fácil para mim dar um discurso e dizer que o povo americano estava farto desta guerra, e que iria enviar apenas 10 mil assessores, porque essa era a maneira com a qual íamos sair de lá. Mas os militares iam se incomodar. "

"Ficou claro que uma grande parte de Obama queria precisamente pronunciar esse discurso. Parecia que ele o estava ensaiando.

"Donilon disse que Gates renunciaria se só se enviassem 10 mil assessores.

"Isso seria uma coisa difícil", disse Obama, 'porque não existe na minha equipe de segurança nacional outro membro mais forte que ele. "

"O presidente estava determinado a anunciar os 30 mil, a fim de manter a família unida.

"Capítulos 26 e 27

"Em 27 de novembro, Obama chamou Colin Powell ao seu escritório para uma conversa particular. O presidente disse que estava se debatendo entre vários pontos de vista diferentes. Os militares haviam se unido para apoiar McChrystal e sua solicitação de 40 mil soldados, e os seus conselheiros políticos estavam muito céticos. Ele continuava pedindo novas abordagens, mas seguiam dando-lhes as mesmas opções.

"Powell disse: 'Você não tem que suportar isso. Você é o Comandante em Chefe. Esses caras trabalham para você. O fato de adotarem uma posição unânime em suas recomendações não significa que elas estão corretas. Generais existem vários, mas só há um Comandante em Chefe ".

Obama considerava Powell um amigo.

"O dia após a Ação de Graças, Jones, Donilon, Emmanuel, McDonough, Lute e o coronel John Tien, um veterano do Iraque, foram ver o presidente em seu gabinete. Obama perguntou por que eles se reuniam novamente com ele para tratar do mesmo assunto. "Eu pensei que isso tinha acabado na quarta-feira", disse ele.

"Lute e Donilon explicaram que ainda havia dúvidas do Pentágono que não tinha sido respondidas, e eles queriam saber se um aumento de 10 por cento no número de de efetivos seria aceito, com o qual se incluiria os facilitadores.

"O presidente, exasperado, disse que não, que apenas 30 mil, e perguntou por que aquela reunião depois que todos haviam concordado. Ao presidente foi informado que ainda estavam trabalhando com os militares. Eles queriam agora que os 30 mil efetivos estivessem no Afeganistão no verão.

"Parecia que o Pentágono estava abrindo de novo cada um dos temas. Também estavam questionando a data de retirada das tropas (julho 2011). Gates preferia que fosse seis meses depois (no final de 2011).

"Eu estou preocupado", disse Obama, sem levantar a voz. Parecia que todas as questões seriam novamente discutidas, negociadas ou esclarecidas. Obama disse que ele estava disposto a voltar atrás e aceitar o envio de 10 mil assessores. E essa seria a cifra definitiva.

"Esta era uma controvérsia que opunha o presidente e o sistema militar. Donilon se assombrava ao ver o poder político que os militares estavam exercendo, mas percebeu que a Casa Branca tinha que ser o corredor de longa distância nesta competição.

"Obama continuava a trabalhar com Donilon, Lute e outros. Começou a ditar exatamente o que queria, elaborando o que Donilon chamou de "folha de prazos e condições", semelhante ao documento legal utilizado em uma transação comercial. Acordou que o conceito estratégico da operação seria "degradar" o talibã, e não desmantelar, destruir ou derrota. Copiou ao decalque as seis missões militares requeridas para reverter a ascensão do Talebã.

"Mas os civis no Pentágono e o Estado Maior tratavam de expandir a estratégia.

"Vocês não podem fazer isso ao presidente", dizia eu Donilon. "Isso não é o que Obama queria. Ele queria uma missão mais limitada". Mas a pressão continuou.

"'Coloque restrições', Obama ordenava. Mas, quando Donilon voltava do Pentágono, vinha com mais adições, e não menos. Um deles era enviar uma mensagem a Al Qaeda. 'Isso não vamos fazer', disse o presidente quando descobriu.

"Donilon se sentia como se estivesse reescrevendo as mesmas ordens dez vezes.

"Do Pentágono continuavam a chegar pedidos de missões secundárias. Obama seguia dizendo não.

"Alguns continuavam agora apoiando o pedido inicial de McChrystal de 40 mil efetivos. Era como se ninguém houvesse dito que não.

"'Não', disse Obama. O número final foi de 30 mil, e mantinha a data de retirada das tropas em julho de 2011, que também seria a data de começar a transferência da responsabilidade da segurança para as tropas afegãs.

"Suas ordens foram passadas para a máquina em seis folhas a um espaço. Sua decisão não era apenas fazer um discurso e referir-se aos 30 mil; esta também seria uma diretiva, e todos deveriam ler e assinar. Esse era o preço que ele teria de exigir, o jeito com que ele pretendia acabar com a controvérsia, pelo menos pelo momento. Mas, como agora todos sabemos, a controvérsia, como a guerra, provavelmente não teria fim, e a luta iria continuar.

"Em 28 de novembro foi mais um dia dedicado ao Conselho de Segurança Nacional, encontro em que participaram Donilon e Lute. A análise da estratégia se tornou o centro do universo. O presidente e todos eles estavam sendo esmagados pelos militares. Já não importavam as peguntas que o presidente ou qualquer outra pessoa fizessem. Agora a única solução viável eram os 40 mil efetivos.

"Donilon se perguntava quantos dos que estavam pressionando a favor dessa opção iam estar aqui para ver os efeitos da estratégia em julho de 2011.

"A conclusão era de que todos eles iriam, e aqui ficaria o presidente com tudo o que esses caras lhe haviam vendido.

"O debate continuava - em casa e na sua cabeça. Obama parecia hesitar quanto aos 30 mil efetivos. Pediu a opinião da sua equipe. Clinton, Gates e Jones não estavam presentes.

"O coronel Tian disse ao presidente que não sabia como ele ia desafiar a cadeia de comando dos militares. "Se você disser a McChrystal, 'estudei sua avaliação, mas decidi fazer outra coisa', provavelmente você terá que substituí-lo. Você não pode dizer 'faça do meu jeito, obrigado por seu trabalho'. O coronel quis dizer que McChrystal, Petraeus, Mullen, e até mesmo Gates, estaria dispostos a se demitir -algo sem precedentes no alto comando militar.

"Obama sabia que Brennan se opunha a um grande aumento de tropas.

"Obama herdou uma guerra com um começo, um meio, mas sem um final claro.

"Lute pensava que Gates era demasiado deferente com os militares fardados. O secretário de Defesa é a primeira linha do controle civil do Presidente. Se o secretário não garantia esse controle, o presidente teria que fazê-lo. Lute pensava que Gates não estava prestando um bom serviço ao presidente.

"O presidente chamou Biden por telefone e lhe informou que queria reunir-se toda a equipe de segurança nacional no domingo, no Salão Oval. Biden pediu para se encontrar com ele em primeiro lugar, e Obama disse que não. "

Fidel Castro Ruz

13 de outubro de 2010


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.