A estas alturas, e umha vez que temos comprovado de forma reiterada o comportamento servil destas organizaçons sindicais amarelas, resultava difícil que nos surpreendéram. Erramos. A manobra dilatante com a que acompanham as agressons do capital e o PSOE contra a classe trabalhadora logrou superar qualquer límite do comportamento anti-obreiro do que habitualmente fam gala.
Após contemporizar com o multimilionário "resgate" aos bancos, convocar a umha comédia em forma de greve do sector público que nom tivérom vontade de tomar-se a sério em negum momento e de negociar impúdicamente com os nossos direitos com o criminoso que ostenta a presidência do patronato espanhol, ambos líderes sindicais tiverom a desvergonha de apresentar-se em público para adiar até Setembro os protestos para assim assegurar, afirmam, o seu sucesso.
Por se a situaçom nom fosse o suficientemente grave, @s trabalhadoras/es, vémo-nos obrigad@s a assitir ao espéctaculo de uns sindicatos que tentam manter posiçons aparentemente críticas, com declaraçons milimetricamente estudadas para evitar possíveis represálias do Estado, que ao final é quem os mantém. E mui bem por certo.
As manobras de distraçom de CCOO e UGT há que somar-lhe a falta de audácia da direcçom da CIG, que ligou o seu futuro às iniciativas, ou mais bem a aussência de tais, dos sindicatos espanhóis. Melhor nos iria, se tomaramos nota do sindicalismo basco que volta a sair a rua para confrontar a reforma laboral, ou das lecçons da nossa própria experiência histórica, quando a nossa intervençom sindical nom estava supeditada à tam manida "unidade sindical" com umhas organizaçons com um acreditado serviço anti-sindical.
Fonte: Primeira Linha em Rede.