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Berta Lopes Permui

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Confirma-se a fraude: CCOO e UGT adiam a greve até o Outono

Berta Lopes Permui - Publicado: Quinta, 17 Junho 2010 02:00

Berta Lopes Permui

A menos de 24 horas de que o governo espanhol aprovasse umha das reformas laborais mais regressivas desde a II restauraçom bourbónica, CCOO e UGT culminárom a manobra de despiste na que se embarcárom para adiar mais de três meses a convocatória de greve geral.


29 de Setembro foi finalmente a data eleita que anunciavam em rolda de imprensa Meédez e Toxo após um longo solilóquio para tentar justificar o injustificável, isto é, adiar a greve geral a umha data na que o duro plano de ajustamento do governo espanhol, com o apoio do grande capital e a Uniom Europeia, já estará consumado.

A estas alturas, e umha vez que temos comprovado de forma reiterada o comportamento servil destas organizaçons sindicais amarelas, resultava difícil que nos surpreendéram. Erramos. A manobra dilatante com a que acompanham as agressons do capital e o PSOE contra a classe trabalhadora logrou superar qualquer límite do comportamento anti-obreiro do que habitualmente fam gala.

Após contemporizar com o multimilionário "resgate" aos bancos, convocar a umha comédia em forma de greve do sector público que nom tivérom vontade de tomar-se a sério em negum momento e de negociar impúdicamente com os nossos direitos com o criminoso que ostenta a presidência do patronato espanhol, ambos líderes sindicais tiverom a desvergonha de apresentar-se em público para adiar até Setembro os protestos para assim assegurar, afirmam, o seu sucesso.

Por se a situaçom nom fosse o suficientemente grave, @s trabalhadoras/es, vémo-nos obrigad@s a assitir ao espéctaculo de uns sindicatos que tentam manter posiçons aparentemente críticas, com declaraçons milimetricamente estudadas para evitar possíveis represálias do Estado, que ao final é quem os mantém. E mui bem por certo.

As manobras de distraçom de CCOO e UGT há que somar-lhe a falta de audácia da direcçom da CIG, que ligou o seu futuro às iniciativas, ou mais bem a aussência de tais, dos sindicatos espanhóis. Melhor nos iria, se tomaramos nota do sindicalismo basco que volta a sair a rua para confrontar a reforma laboral, ou das lecçons da nossa própria experiência histórica, quando a nossa intervençom sindical nom estava supeditada à tam manida "unidade sindical" com umhas organizaçons com um acreditado serviço anti-sindical.

Fonte: Primeira Linha em Rede.


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