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Laura Bugalho

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Em coluna

A CIG estamos com todas!

Laura Bugalho - Publicado: Quinta, 20 Mai 2010 01:16

Laura Bugalho

O sindicalismo na Galiza escreve-se da mão das CIG, de todas e todos nós, das nossas acções sindicais e das Companheiras e Companheiros que acreditam que somos a ferramenta necessária na defesa dos seus interesses proletârios.


Neste marco de Crise do Capital, neste intre no que desde a CIG nos enfrontamos com a dura patronal, com os sindicatos espanholistas , pactistas co desGoverno de Madrí, a CIG estamos sem medo a que se nos denuncie pela nossa acção, sem dúvidas em quanto que as nossas mobilizações são dignas. O nosso quefazer activista é increbantábel na consecução das melhoras laborais da Classe Trabalhadora Galega.

Neste marco encandran-se as denuncias de máfias de exploração laboral de pessoas imigrantes. A CIG no seu conjunto tem desenvolvido várias reclamações neste sentido, muitas delas diante das Subdelegacôes de Governo, e outras judicialmente. Uma delas deu no chamado "Operação Peregrino".

Esta operaçâo surgiu de cincoenta e sete marroquies que denunciavam a estafa de 10 mil euros por pessoa por vir trabalhar a Galiza. Tudo foi por procurar um Visto de Residência e Trabalho, promessa feita em Marrocos e mercé a várias empresas que fornecerom uma proposta laboral ou Oferta de emprego. A valentia destes Companheiros é de ter em conta, sobretudo se valoramos o facto de estar além da sua terra, com ameaças da máfia e, mesmo também, dos empresários. Estes empresários que sem escrúpulos colaboravam com a máfia oferecendo emprego com nóminas fictícias (efeitas sim em cumprimento dos Convénios, em geral empressas do Metal), pois tão só entregavam a metade do dinheiro que os imigrantes deberiam perceber.

Pois bem, a CIG, acho que todas e todos nós, e eu desde o escritório de Migraçâo da CIG em Compostela, acompanhamos a estes Companheiros nas suas demandas. Dessa denuncia que a Policia Nacional deu em chamar "Operação Peregrino" já vão sete pessoas que presumivelmente têm cargos culposos. Mas sabemos que ainda faltam mais, sabemos isto por ter olhado os contratos de trabalho e as vidas laborais, e pelo relato dos marroquies. Quando estes denunciaram saiu o meu nome em quase todas as declarações, saiu também o nome da CIG, como quem acompanhou a estes Companheiros marroquies e quem alentou nas suas justas demandas diante da Justiça.

Fixemos a demanda da mão da Subdelegaçâo de Governo da Corunha e dos agentes policiais que desde lá nos rencomendarom.

Em Março 2009 estes agentes sabian que eles mesmos eram investigados, e o 21 de Maio 2009, quando estava para denunciar com eles uma outra máfia vencelhada ao futebol compostelâo, eles informáron-me que vinham por mim. A dúvida que lhes plantexei era óbvia, se sabian que vinham deberian de saber quando, como e o porque. Asseguraram-me que estiver tranquila que não tinham nada que ia sair todo bem.

Hoje, depois de uma estadia de 48 horas nos calabouços policiais, depois de duas ameaças de morte do suposto cabeça da máfia, -suspeito que é um órgão colexiado- depois de uma custódia não solicitada, depois de ter claro que há quem tem medo a que falem os que vão entrar presos da máfia marroqui-galega, depois de saber quem é quem tem medo, depois de saber que têm utilizado a quatro imigrantes irregulares para que me denunciem com a promessa de lhes dar papéis por <colaboração com a justiça> (figura recolhida na legislação aplicábel a estrangeiria), depois disto só me resta sair ao prelo, ao público, para denunciar que nos últimos tempos recebim telefonemas anónimos, aos telefones pinchados, nas que se me solicitava droga. Estão, o que vulgarmente, chamam "fazendo-me a cama".

Nesta vida e activismo sei que o invisível é marginalizado, pelo que saio sem reparos a divulgar que o nosso quefazer sindical é imparábel, e como quando acompanhei ás mulheres trabalhadoras do sexo na Comissaria quando ian ser expulsas, diante da minha presença incómoda os policiais dician "ah! Também estás aqui!" e a resposta daquela e de agora "a CIG estamos com todas!".


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