“O que significa o vosso 4 de julho para o escravo norte-americano?". Perguntou Frederick Douglass perante a multidão reunida no Corinthian Hall de Rochester, Nova York, em 5 de julho de 1852.
Há momentos na vida de um povo em que ele deve dizer Não, para além das possíveis consequências. Trata-se da dignidade, da soberania popular, da democracia real e do tipo de vida que se quer para toda a população.
Antes da proclamação da República francesa em 1792, o Rei tinha o direito constitucional do Veto. Independentemente das resoluções da Assembléia Nacional, e dos desejos e aspirações do povo francês, a última palavra era sempre da Vossa Makestade.
Embora fosse completamente alheio às ideias socialistas, Charles Dickens era um dos autores favoritos de Marx. O seu romance Tempos difíceis, publicado em 1854, contém uma expressão excecionalmente articulada da crítica romântica à sociedade industrial.
No dia 19 de Abril fizeram três anos que Julian Assange, fundador e editor da WikiLeaks, se refugiou na embaixada equatoriana em Londres. A questão chave neste extraordinário encarceramento é justiça. Ele foi não foi acusado de qualquer crime. O primeiro promotor sueco afastou as alegações de má conduta para com duas mulheres em Estocolmo, em 2010.
Passaram mais de 15 anos do dia em que as ruas de Seattle se encheram de gases lacrimogéneos na repressão das dezenas de milhares de pessoas que se manifestavam contra a cimeira ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC). Aquela semana de protestos, no final de 1999, passou à história como “A batalha de Seattle”, dado que ativistas de base e movimentos sociais conseguiram impedir que os líderes mundiais (ministros de Comércio de vários governos e altos executivos de transnacionais) reunissem para assinar um acordo mundial de comércio que muitos sustentavam que era profundamente antidemocrático e prejudicial aos direitos dos trabalhadores, ao ambiente e aos povos indígenas, em todo mundo.
Este é o título de um artigo do editor Cesar Benjamin na revista Piauí de abril de 2015. Talvez seja uma das mais instigantes interpretações da mega-crise brasileira, fora do arco teórico do repetitivo e enganoso discurso a partir do PIB.
A Grécia tem estado nas manchetes da imprensa financeira internacional durante os últimos cinco meses, quando o partido de esquerda recém eleito, o Syriza, que se opunha ostensivamente às chamadas "medidas de austeridade", confrontava directamente a Troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).
Escondido numa rua lateral de um dos mais refinados bairros londrinos, em frente do enorme edifício dos armazéns Harrods, ergue-se um edifício de apartamentos da época vitoriana onde se encontra a Embaixada do Equador. Julian Assange, o fundador e redator responsável da Wikileaks, o site que divulgou documentos secretos, entrou na embaixada a 19 de junho de 2012 e desde então não pôs um pé na rua.
Uma reportagem de primeira página é dedicada às falhas jornalísticas expostas pela principal revista académica de crítica dos média num artigo publicado na revista Rolling Stone sobre uma violação sexual numa universidade americana.
No meio do século XVII, as Províncias Unidas (mais ou menos a Holanda de hoje) eram a potência hegemónica do sistema-mundo capitalista, que tinha então uma dimensão geográfica menor.
No profundo das colinas do leste de Tennessee ergue-se um grande complexo militar chamado "Y-12". É o local onde se produz e se armazena todo o urânio altamente enriquecido que se usa para produzir o arsenal de ogivas nucleares dos Estados Unidos. O complexo está situado em Oak Ridge, a "cidade secreta" que foi criada praticamente de um dia para o outro durante a Segunda Guerra Mundial, onde se produziu o urânio para a bomba atómica que foi lançada sobre Hiroshima, a 6 de agosto de 1945. Hoje em dia, o complexo, apelidado "O Forte Knox do urânio", alberga quantidades deste elemento radioativo suficientes para fazer 10.000 bombas atómicas.
Se quiser encontrar os melhores australianos, encontre homens e mulheres indígenas que entendem este país extraordinário e têm combatido pelos direitos da mais antiga cultura do mundo.
“Que desejas conseguir com este protesto?”, perguntei em agosto do ano passado a uma adolescente de 13 anos que estava a participar numa manifestação em Staten Island contra o assassinato policial de Eric Garner. A adolescente, chamada Aniya, respondeu-me: “Viver até aos 18 anos sem que disparem sobre mim. Quero crescer, viver a vida. Não quero morrer em questão de segundos por culpa da polícia”.
Por qualquer definição, o que está a acontecer na Grécia hoje, ou, melhor, o que está a ocorrer entre a Grécia e países e instituições externas, é um melodrama de proporções épicas.
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