Uma olhada nas novidades editoriais produzidas no estudo das relações internacionais – ou, se quisermos usar uma linguagem “politicamente incorreta”, porém, mais clara e acessível: o imperialismo – revela a crescente presença de obras e autores que apelam à problemática geopolítica. A súbita irrupção dessa temática nos move a compartilhar uma breve reflexão, por duas razões.
Nunca, desde que os EUA e a UE capturaram a Europa do Leste, incluindo os países bálticos, a Alemanha oriental, a Polónia e os Balcãs, e a converteram em postos avançados militares da NATO e em vassalos económicos, nunca os poderes ocidentais se movimentaram tão agressivamente para se apoderarem dum país estratégico, como a Ucrânia, ameaçando a existência da Rússia.
Em 1º de janeiro de 2014, o Exército Zapatista de Liberação Nacional (EZLN) celebrou o vigésimo aniversário de sua insurreição em Chiapas. Este ano, eles estão se envolvendo em uma auto-avaliação. Em abril, na página web do EZLN, o Enlace Zapatista, o Subcomandante Insurgente Moisés publicou um editorial sobre a “guerra contra o esquecimento”. Ele diz que em meros dezenove anos, a luta do EZLN “toreou” o sistema que oprime os povos indígenas há 520 anos.
A hospitalidade é um dos critérios básicos do humanismo de uma civilização. A ocidental vem marcada lamentavelmente por preconceitos de larga tradição, por nacionalismos, pela xenofobia e pelos vários fundamentalismos. Todos estes fecham as portas aos imigrados ao invés de abri-las e, compassivos, compartilhar de sua dor.
Frazier Glenn Miller, ex-líder de um ramo do Ku Klux Klan, é acusado de ter assassinado três pessoas em frente a dois centros comunitários judeus nos subúrbios de Kansas City [a 13 de abril de 2014].
O protestos anti governamentais na Venezuela que buscam uma mudança de regime foram conduzidos por vários indivíduos e organizações com laços estreitos ao governo estado-unidense.
Há poucos dias estive a rever o filme Dr. Strangelove [1] . Já o assisti talvez uma dúzia de vezes; dá sentido a notícias sem sentido. Quando o major T.J. 'King' Kong entra em conflito com os russos e envia o bombardeiro nuclear B52 contra um alvo na Rússia, quem tem que tranquilizar o Presidente é o general 'Buck' Turgidson [2] . Ataque primeiro, diz o general, afinal "são apenas 10 a 20 milhões de mortos, no máximo"
Os 50 anos do golpe militar, pela violência que implicou, agora devidamente tirada a limpo pela Comissão Nacional da Verdade, não pode deixar nenhum cidadão honesto indiferente.
O jornalismo não é um delito. Este é o lema central da campanha pela libertação dos quatro jornalistas da cadeia Al-Jazeera que se encontram encarcerados no Egito.
Os Estados Unidos e o Irã estão envoltos em negociações difíceis sobre a possível obtenção, por Teerã, de armas nucleares. A probabilidade de estas negociações resultarem numa fórmula aceita por ambas as partes parece relativamente baixa, porque há, em ambos países, forças poderosas que se opõem frontalmente a um acordo e estão trabalhando com afinco para sabotá-lo.
Passaram-se três anos desde o terremoto e o tsunami que provocaram o desastre nuclear da usina Fukushima Daiichi, no Japão.
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