Um é uma partição do Iraque em três estados étnicos autónomos (pelo menos de facto, talvez formalmente). O segundo é um estado iraquiano reunificado e inclusivo, baseado no nacionalismo iraquiano.
Há uma "versão padrão recebida", comum na academia, em pronunciamentos do governo e no discurso público, segundo a qual o primeiro dever de qualquer governo é prover segurança; e que a principal preocupação dos EUA e seus aliados, desde 1945, sempre foi a "ameaça russa".
Os artífices da desastrosa invasão e ocupação do Iraque pelos Estados Unidos não demoraram a aparecer diante das câmaras para falar nos programas de notícias da televisão por cabo.
A presente Copa Mundial de Futebol que ora se realiza no Brasil, bem como outros grandes eventos futebolísticos, semelhante ao mercado, assumem características, próprias das religiões. Para milhões de pessoas o futebol, o esporte que possivelmente mais mobiliza no mundo, ocupou o lugar que comumente detinha a religião.
Não se trata de mudar só o estilo, como certamente fará o subcomandante Moisés. Trata-se de realizar uma viragem política urgente, que exige a convocatória de uma conferência nacional de coordenação e unificação das lutas que seja capaz de as dirigir e de levar à realização de uma Assembleia Constituinte Nacional referendada por eleições livres que garanta os direitos indígenas, populares, dos operários e camponeses.
No dia 21 de junho concluíu sua peregrinação terrestre no Rio de Janeiro uma das mulheres brasileiras mais significativas do século XX: Rose Marie Muraro (1930-2014).
Um movimento jihadista, denominado Estado Islâmico no Iraque e na Síria (Islamic State in Iraq and Syria, ou ISIS, em inglês), acaba de obter uma vitória impressionante e arrasadora ao capturar Mosul, terceira maior cidade do Iraque, ao norte do país.
Tal como vários na América Latina vêm dizendo há ao menos dois anos, uma matéria do jornalista especializado Louis Sahagun, publicada em 20 de maio por Los Angeles times (http://www.latimes.com/
Se é certo que são discutíveis tanto a identificação do que o autor designa como “esquerda radical” europeia como as generalizações que exprime sobre ela, este artigo contém uma reflexão estimulante sobre o quadro da UE pós-eleições, e sobre as causas e o significado do sucesso eleitoral de forças de extrema-direita no contexto da actual crise sistémica do capitalismo.
Quando foi denunciado o desaparecimento de Bowe Bergdahl no Afeganistão na manhã do dia 30 de junho de 2009, abriu-se um grande buraco na narrativa norte-americana sobre a mais longa guerra da história do país.
Inegavelmente vivemos uma crise dos fundamentos que sustentam nossa forma de habitar e organizar o planeta Terra e de tratar os bens e serviços da natureza. Na perspectiva atual eles são totalmente equivocados, perigosos e ameaçadores do sistema-vida e do sistema-Terra. Temos que ir além.
A imprensa do “establishment” nas Américas e Europa há meses vem exaltando a figura de Leopoldo López Mendoza, líder do partido Voluntad Popular (1% nas últimas eleições municipais venezuelanas), como um virtuoso estadista opositor, matreiramente encarcerado pelo governo de Nicolás Maduro.
Os governos, os políticos e a mídia do mundo "ocidental" parecem incapazes de compreender os jogos políticos representados por outros atores, em outros lugares. Sua análise do acordo recém-proclamado entre Rússia e China é um exemplo espantoso disso.
Durante décadas críticos sociais lamentaram a influência do desporto e de espectáculos de entretenimento que "distraíam" trabalhadores da luta pelos seus interesses de classe.
Michael Powell é filho do general Colin Powell. O mais velho dos Powell conhece bem os assuntos de guerra. Como é conhecido, foi ele quem a 5 de fevereiro de 2003 expôs à Assembleia Geral das Nações Unidas os argumentos em defesa da invasão do Iraque, baseando-se em provas erradas da existência de armas de destruição massiva. Powell considera esse discurso como uma dolorosa “mancha” na sua carreira. Pelo que é particularmente surpreendente que agora o seu filho pressagie que o Governo de Obama enfrenta a ameaça de uma “Terceira Guerra Mundial”.
Está a crescer a lista de países que atravessam conflitos civis prolongados e cada vez piores. Há pouco tempo, os média mundiais mantinham o foco na Síria. Agora é na Ucrânia. Amanhã será a Tailândia? Quem sabe? Chama a atenção a variedade de explicações do conflito e a paixão com que estas que são esgrimidas.
Viram-se várias vezes, pela televisão, em cenas dos protestos em massa em Kiev contra o governo de Yanukovich, manifestantes derrubando estátuas de Lênin. Era jeito fácil de demonstrar ira: as estátuas funcionavam como símbolo da opressão soviética; e a Rússia de Putin é vista como continuação da política soviética de dominação, pelos russos, sobre os vizinhos.
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