Na pitoresca cidade turística de Harbert, Michigan, encontra-se um modesto restaurante cujo proprietário e administrador é considerado um homem fundamental na sua comunidade. O Café Gulistan é propriedade de Ibrahim Parlak, um exemplo clássico da história de sucesso de um imigrante. Só que há um problema: o Governo dos Estados Unidos está a tentar deportá-lo para a Turquia, onde teme, com razão, que possa ser enviado para a prisão, torturado e possivelmente assassinado. Após ter vivido 25 anos nos Estados Unidos, tem agora cerca de 75 dias para impugnar a sua deportação.
Em apenas três semanas, na Argentina, o sistemático e incessante atropelo das normas, procedimentos e valores próprios de uma democracia pelo oficialismo precipitou a vertiginosa transição da república para uma forma estatal diferente, que na ciência política é conhecida pelo nome de regime.
Os tempos atuais (que o saudoso equatoriano Agustín Cueva há muito caracterizou como “tempos conservadores”, próprios da “direitização do Ocidente”) são exemplares para indicar o nível a que chegou o processo da decadência ideológica, aludido por Marx em 1873 e amplamente tematizado por Lukács num relevante ensaio de 1938 (“Marx e o problema da decadência ideológica”, acessível em G. Lukács, Marxismo e teoria da literatura. S. Paulo: Expressão Popular, 2010).
Introdução - Nas últimas décadas, emergiram movimentos de massas contestatários que reflectem o descontentamento político com a economia nacional e a com a política externa imperialista, desafiando a liderança e as políticas do Partido Democrático (PD).
Que imenso sucesso! A COP-21 é um verdadeiro acontecimento histórico! Mais do que isso, é um verdadeiro milagre! Pela primeira vez na história, 195 chefes de Estado encontraram-se para discutir uma resolução comum.
A COP 21 que terminou seus trabalhos no sábado dia 11 em Paris apresenta um inegável avanço em face de todas as Convenções das partes realizadas anteriormente. Só nesta se chegou a um acordo entre os 195 países de se esforçarem para não permitir que o aquecimento global chegue a 2º Celsius retrocedendo para 1,5º.
O Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é acusado de graves atos delituosos: de beneficiário do Lava-Jato, de contas não declaradas na Suiça, de mentiras deslavadas como a última numa entrevista coletiva ao declarar que o Deputado André Moura fora levado pelo Chefe da Casa Civil Jacques Wagner a falar com a Presidenta Dilma Rousseff para barganhar a aprovação da CPMF em troca da rejeição da admissibilidade de um processo contra ele no Conselho de Ética. Repetidamente afirmou que a Presidenta em seu pronunciamento mentiu à nação ao afirmar que jamais se submeteria à alguma barganha política.
A Venezuela tem seus problemas, como qualquer país do mundo. Sua economia não está em boas condições e há altos índices de insegurança nos centros urbanos. Uma área onde a Venezuela supera os demais países democráticos do mundo é seu processo eleitoral e os níveis de participação no âmbito político do país.
Tal como era previsto, não haviam transcorrido ainda doze horas da sua vitória eleitoral, quando na sua conferência de imprensa de ontem, Mauricio Macri ratificou sua vocação de transformar-se em peão de Washington na região. Alinhado com os desejos da Casa Branca, arremeteu contra a República Bolivariana da Venezuela e confirmou que solicitará a suspensão desse país como membro do Mercosul porque, segundo ele, ela teria infringido a cláusula democrática ao “perseguir opositores e não respeitar a liberdade de expressão”.
Análise dos últimos acontecimentos na América Latina: O modelo progressista se esgotou e as políticas contraditórias desses governos acabam provocando a volta da direita [1].
Só podemos reagir com horror à loucura assassina dos atentados jihadistas em Paris. Eles são uma “represália” aos bombardeios franceses na Síria? Ou uma punição à França “imoral e descrente”?
Numa daquelas olhadas descomprometidas que velhos e contumazes leitores dão a prateleiras da sua biblioteca, duas semanas atrás deparei-me com um pequeno livro editado há quase trinta anos: Lukács 1955/Etre marxiste aujourd’hui (Paris: Aubier-Montaigne, 1986), composto por um texto de Henri Lefebvre (1901-1991) e um ensaio de Patrick Tort. Não revisitei as páginas de Tort (que, nascido em 1952, hoje anima o Institut Charles Darwin International, por ele criado em 1998), mas não resisti à tentação de reler o ensaio de Lefebvre, por quem nutro uma cinquentenária admiração.
Os fatos recentes de terrorismo e a declaração de guerra dos países ocidentais ao Estado Islâmico suscita de forma tenebrosa o fantasma da guerra moderna com grande capacidade de destruição. Nestas guerras apenas 2% dos mortos são soldados. Os demais são civis, especialmente mulheres e crianças inocentes. O que mostra o nível de barbárie a que chegamos. Os aviões militares atuais parecem figuras apocalípticas, carregadas de bombas que matam pessoas, destroem construções e danificam a natureza.
Em 1969, ao transmitir ordens do presidente Richard Nixon para um bombardeamento "maciço" do Cambodja, Henry Kissinger, disse: "Qualquer coisa que voe sobre tudo o que se mova". Quando Barack Obama trava a sua sétima guerra contra o mundo muçulmano desde que recebeu o Prémio Nobel da Paz e François Holland promete um ataque "impiedoso" sobre os escombros da Síria, a histeria e as mentiras orquestradas fazem-nos quase nostálgicos da honestidade assassina de Kissinger.
Queria dizer algumas poucas palavras sobre o debate suscitado em torno da conduta que a esquerda deve seguir frente ao pleito deste 22 de novembro. Os setores identificados com as distintas variantes do trotskismo e alguns independentes se manifestam de forma enfática a favor do voto em branco. Outros, os que militamos no amplo e heterogêneo campo da esquerda, pensamos que nesta conjuntura concreta – alheia de terreno mais confortável e indolor dos discursos e papéis acadêmicos – o voto por Scioli é, infelizmente, o único instrumento com que contamos para impedir um resultado que seria catastrófico para nosso país, as perspectivas da esquerda na Argentina e a continuidade das lutas anti-imperialistas na América Latina. Seria bom que houvesse outro instrumento político para deter Macri, mas não há. O voto em branco certamente não é.
Operações clandestinas, investigações secretas, acusações criminosas, financiamento multimilionário, guerra psicológica e provocações militares. É a emboscada dos Estados Unidos contra a Venezuela.
A expressão white collar (“colarinho branco”), conheci-a com a leitura, ainda estudante universitário, em meados dos anos 1960, da célebre obra de C. W. Mills, logo em seguida traduzida entre nós: A nova classe média (Rio de Janeiro: Zahar, 1969).
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