O recente 70.o aniversário da libertação de Auschwitz foi um reavivar do imenso crime do fascismo, cuja iconografia nazi se inscreveu na nossa consciência colectiva.
[Tradução do Diário Liberdade] Barack Obama, uma figura decorativa na Casa Branca que não pôde impedir que um energúmeno como Benjamin Netanyahu se dirigisse a ambas as câmaras do Congresso para sabotar as conversas com o Irã em relação ao programa nuclear deste país, recebeu uma ordem terminante do complexo "militar-industrial-financeiro": deve criar as condições que justifiquem uma agressão militar contra a República Bolivariana da Venezuela.
[Tradução do Diário Liberdade] Recentemente, vários porta-vozes do governo de Barack Obama declararam com firmeza que o governo dos Estados Unidos não está intervindo nos assuntos internos da Venezuela.
Vamos focalizar a América Latina, e começar olhando para os direitos humanos. Um estudo feito por Lars Schoultz, um destacado acadêmico especialista em direitos humanos da América Latina, mostra que "a ajuda norte-americana tende a ser desproporcionalmente distribuída para os governos "latino-americanos que torturam seus cidadãos".
Há pouco mais de um ano, a direita fascista venezuelana lançava uma nova ofensiva dirigida a provocar a "saída" do presidente Nicolás Maduro. A "saída" era um eufemismo para designar uma convocatória para a sedição, ou seja, a destituição por meios violentos, ilegais e anticonstitucionais do mandatário legal e legitimamente eleito pelo povo venezuelano.
As homenagens do imperialismo ao falecido rei saudita são inteiramente justificadas. Não nos termos hipócritas em que foram feitas, mas no facto de deverem a sua prolongada dominação sobre a região à casa real de Saud, um pequeno, detestado, corrupto e despótico bando desprovido de apoio popular e de legitimidade.
Predominante é o fundamentalismo islâmico. Mas há também uma onda de fundamentalismo especialmente na França e na Alemanha onde comparece fortemente a xenofobia, a islamofobia, o antiseminitismo. Os vários atentados da al-Qaeda e de outros grupos jihadistas alimentam esse sentimento que desumaniza a todos: as vítimas e os causadores das vítimas. Podemos compreender os contextos globais que subjazem à violência terrorista (o terror das guerras do Ocidente levadas ao Oriente Médio), mas jamais, por nenhum motivo, aprová-la por seu caráter criminoso.
Em janeiro de 2011, milhares de pessoas juntaram-se na praça Tahrir no Cairo, desafiando pela primeira vez a ditadura do presidente egípcio Hosni Mubarak, que estava há 30 anos no poder. Tanto nas ruas, como através da Internet, começava a criar-se uma saída para as décadas de repressão e censura a qualquer tentativa de oposição ao regime. Seis meses antes, em Alexandria, o jovem Khaled Saeed, de 28 anos de idade, foi retirado de um cibercafé e espancado até à morte pela polícia. As fotos do seu cadáver, publicadas pela sua família, tornaram-se um fenómeno viral na Internet, fomentando o descontentamento. Wael Ghonim, engenheiro informático e ativista da Internet, criou uma página no Facebook, "Somos todos Khaled Said", que serviu como plataforma de organização para centenas de milhares de pessoas.
O nervosismo que se apoderou da direita latino-americana com a "normalização" das relações entre Estados Unidos e Cuba iniciou uma serie de manifestações que assombram pela impunidade com que se desfigura a realidade.
Pela primeira vez em sua história, a Grécia tem um governo "vermelho" (não rosa-bombom), um governo dirigido pelo Syriza (Synaspismos tis Rizospastikis Aristeras), ou Coligação da Esquerda Radical, uma formação que se originou do Partido Comunista Grego do Interior (eurocomunista), fundado em 1968, mas reúne hoje um amplo leque político, que vai dos trotskistas aos ecologistas de esquerda, além de muitos militantes oriundos dos movimentos sociais, antirracistas, feministas e outros. O primeiro gesto de Alexis Tsipras depois de eleito foi depositar uma rosa – vermelha – no monumento aos resistentes comunistas fuzilados pelos nazistas em Kesariani, perto de Atenas.
Começaram no último dia 21 de janeiro, uma quarta-feira, no Palácio das Convenções de Havana as conversas para normalizar as relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba, dando assim cumprimento ao anúncio feito conjuntamente pelos presidentes Barack Obama e Raúl Castro no último dia 17 de dezembro.
A atual situação de grave escassez de água potável, afetando boa parte do Sudeste brasileiro onde se situam as grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nos obriga, como nunca antes, a repensar a questão da água e a desenvolver uma cultura do cuidado, acolitado por seus famosos erres (r): reduzir, reusar, reciclar, respeitar e reflorestar.
Há um golpe de Estado em marcha na Venezuela. As peças estão se encaixando como em um filme da CIA. A cada passo um novo traidor se revela, uma traição nasce, cheia de promessas para entregar a batata quente que justifique o injustificável. As infiltrações aumentam, os rumores circulam como um barril de pólvora, e a mentalidade de pânico ameaça superar a lógica. As manchetes da mídia gritam perigo, crise e derrota iminente, enquanto que os suspeitos de sempre declaram a guerra encoberta contra um povo cujo único crime é ser guardião da maior mina de ouro negro no mundo.
O que o futuro trará? Uma postura razoável seria tentar olhar para a espécie humana de fora. Então imagine que você é um extraterrestre observador que está tentando desvendar o que acontece aqui ou, imagine que és um historiador daqui a 100 anos - assumindo que existam historiadores em 100 anos, o que não é óbvio - e você está olhando para o que acontece. Você veria algo impressionante.
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