Todo o contrário se já com as legislações lesivas olhamos na quotianidade a perda de dignidade das nossas condições laborais, o verdadeiro é que se analisamos os dados o último estudo do IGE (Inquérito conjuntural e lares), temos uma chave mais que nos obriga a reagirmos com força e contundência o conjunto da Classe Operária Galega.
O nosso dever é salientarmos como ambas administrações estão conchavadas com a patronal e só obedecem aos ditados do Fundo Monetário Internacional, a realidade parece que vai-se recrudescer, e nós devemos dar resposta de mobilizações e, mesmo, sair as ruas e exigir a derogação das legislações lesivas, e continuar pulando por um novo modelo social, económico e também político.
A maquinaria destrutiva do PP da Junta da Galiza, da mão das centrais espanholistas que estão nas mesas do diálogo social, estão em atitude "o que acontece não é connosco", e temos o dever de os desmascarar. Os atisbos dos orçamentos galegos estão na linha de corte, onde se abre a porta de par em par as iniciativas privadas, cortes em questões sociais, educativas e sanidade. Todo o público periga em mãos desta camaradagem que em São Caetano se está a dar (Junta-UGT-CCOO).
Em Madrid, na morada do colonizador, estám-nos a desprezar uma e outra vez. Já não falamos de reconversão, falamos do atalho que decidiram tomar consolidando a destruição do nosso tecido produtivo e empresarial. Acrescento uma linha que vai com este atalho qual é a perseguição a quem no político pula pola independência como solução a este embate.
O agro, a gadaria, o metal, as indústrias energéticas, ... tudo é eliminável para esses bárbaros que não atendem não aos nossos interesses nacionais. Pensemos já em sair todos os dias que façam falta e que se não nos respeitam, tomemos mais acções, sejamos contundentes novamente, por isso façamos os envites necesários até fazer um novo órdago, uma nova greve geral.
Pensemos em 21% das galegas e galegos que segundo o INE se encontram abaixo do limiar da pobreza relativa (584.675 pessoas). O limiar da pobreza marca-se pela renda de 3.000 euros anuais que leva a considerar a pobreza extrema. Saibamos que na Galiza há quase 600.000 pessoas por baixo deste nível, quase 22 por cento da população galega.