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José Alberte Corral Iglésias

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Mar Aberto

Como a estas alturas do circo

José Alberte Corral Iglésias - Publicado: Terça, 05 Novembro 2013 02:05

Como a estas alturas do circo -nunca melhor expressado- pode alguém duvidar da identidade política e de classe entre o PSOE e o PP, ou melhor dito, da existência de um partido único governando o Estado: PPSOE.


 Fagamos umha pequena análise arredor do tema. Existem três elementos que definem o que é um partido e um governo: a política económico-financeira, a política militar e, a política ideológica; é dizer, o que realmente se fai e nom o que se pregoa.

No económico e financeiro tanto o PSOE como o PP estám subordinados à TROIKA, e desde a mesma origem do actual Regime também à grande Banca privada nacional como se evidencia com a entrega da Banca pública e a privatizaçom das Caixas com a sua bancarizaçom previa e a ausência de fiscalizaçom, de facto, por parte do Banco de Espanha.

O golpe de Estado encoberto dado em 48 horas polo PPSOE o 27 de Setembro do 2011 desmantela as garantias sociais da Constituiçom espanhola de 1978:

Os créditos para satisfazer os juros e o capital da dívida pública das Administraçons entenderam-se sempre incluídos no estado de gastos dos seus orçamentos e o seu pago desfrutará de prioridade absoluta.

Garantir o pago da dívida implica umha perda total de soberania económica. E muito mais quando esta divida é ilegítima, ao estar constituída em grande parte de dívidas das Entidades financeiras privadas que através de um conjunto de operaçons jurídicas-financeiras, foi convertida em pública criando-se assim umha espiral de dívida que jamais se poderá pagar. É bem conhecido que este é um mecanismo fundamental de perpetuaçom do “escravismo” e submetimento da povoaçom polos poderes financeiros. E que no caso de um ataque especulativo ou um feche dos mercados financeiros, nem pensionistas, nem trabalhadores poderám cobrar.

A aplicaçom deste artigo da Constituiçom significa que os demais artigos ficam em papel molhado, polo que podemos concluir que a Constituiçom espanhola de facto nom existe, agás o artigo 135.

Esta política ditada em funçom dos grandes interesses financeiros define em conseqüência as políticas de saqueio económico -privatizaçons-, e social levada a cabo polos governos de ambos os dous partidos.

No militar tanto o PSOE como o PP ambos estám supeditados aos ditados do Pentágono através da NATO. Ou por acaso esquecemos a divisa de Felipe, o embusteiro – “De entrada, Nom”-, para posteriormente celebrar um Referendo bem financiado pola NATO através da social-democracia alemá. Por acaso esquecemos também o assunto Flick, as políticas militares, defendidas conjuntamente no Parlamento espanhol, sobretodo: a invasom a Afeganistám; a intervençom na antiga Jugoslávia, sendo naquele momento o secretário da NATO, o ínclito Jávier Solana, pro-homem do PSOE;, o apoio à barbárie invasora assassina em Líbia sendo Carmé Chacón, ministra de Defesa; José Mari -o da foto das Açores-, Presidente do PP, e naqueles momentos Presidente do Governo espanhol, obedecendo a Bush e mandando tropas para a invasom de Iraque; a ajuda logística dada polo actual Governo do PP às bandas de mercenários patrocinados e financiados por USA e a NATO na Síria; os mísseis que lançados desde Rota, há uns meses, contra Síria fôrom detectados polos sistemas de alerta pronta de Rússia, e interceptados polas suas defesas, evitando assim a Grande Guerra. Um dos mesmos foi derrubado no ar, enquanto o outro se desviou do seu curso e caiu no Mar Mediterráneo. Este acontecimento prova, sem dúvida nengumha, que o Estado espanhol é militarmente só umha Base de guerra dos ianques. Onde está já que logo, a Soberania do Reino de Espanha? Ou por acaso nom é por todos conhecidos que a política militar define as políticas de Interior e a de Exteriores.

No ideológico tanto o PSOE como o PP consideram à cidadania como servos da Monarquia Sacerdotal Vaticana. Em pleno período disso que se deu em chamar Transiçom, Marcelino Oreja, um homem da organizaçom vaticana Opús Dei e ministro do governo de Adolfo Suárez, referendou a continuidade do Tratado (Concordato) franquista com o Estado vaticano, que o PSOE mantivo, e o PP, o grande continuador das políticas do Regime clerical-fascista, o franquismo, nom denúncia. Isso obriga-nos a suportar com os nossos impostos a um Estado estrangeiro, o Vaticano, a financiar a sua expansom ideológica através do ensino privado confessional nas capas medias da povoaçom que som as grandes subministradoras dos quadros gerenciais tanto do Estado -juízes, militares, inspectores de Fazenda, etc.- como das grandes empresas privadas. Nom se esqueça que é o Estado quem os subvenciona com os impostos, sendo na maior parte dos mesmos, perto do 80%, suportado polas classes trabalhadoras através dos gravames ao consumo (IVA) e polos da Rendas às Pessoas Físicas.

Se estás políticas nom som expressom de umha mesma identidade política, entom que som?

Se estas políticas nom nos definem como umha colónia USA-Vaticano, entom que som?

Se estas políticas nom som as impostas por Wall Street, entom que som?

Agora bem, estas políticas som ditadas polos grandes poderes políticos e financeiros, e executadas polos membros dos indistintos governos, sejam do PSOE ou do PP. Saindo os seus membros retribuídos polas suas decisons do saqueio através das privatizaçons da riqueza pública.

Felipe González, de advogado trabalhista passou a multimilionário e membro do grupo Slim, um dos lobbys mais poderosos do planeta.

José Maria Aznar, de funcionário da Fazenda espanhola passou a multimilionário e membro do grupo Murdoch, um dos grandes lobbys do planeta.

E assim todos os seus ministros e altos cargos do seus governos.

O Bourbom, velho, de nom ter um cam quando chegou ao trono passou a ter mais de 1.800 milhons de dólares, segundo a revista Forbes e Eurobusiness. No ano 2000, segundo Patrícia Sverlo recolhia no seu livro ‘Un rey golpe a golpe’, tanto ele como a sua família tinham arrecadado bem mais de 6.000 milhons de pesetas em Bancos suíços.  


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