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Raphael Tsavkko Garcia

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Defenderei a casa de meu pai

A esquerda deve aprender a lidar com infiltrados e delatores

Raphael Tsavkko Garcia - Publicado: Sexta, 26 Julho 2013 19:24

A presença de P2, policiais disfarçados/infiltrados, em manifestações não é novidade.


Desde sempre as forças policiais se infiltram em movimentos de esquerda com a intenção de coletar informações e mesmo de tumultuar reuniões e manifestações. O que é novo, porém, é a capacidade da esquerda, com a ajuda das redes sociais, de desmascarar estes policiais infiltrados e provar que boa parte da violência e "vandalismo" nas recentes manifestações vieram não da esquerda, mas da própria polícia e de seus infiltrados.

Desde o começo das manifestações tenho defendido que cabe a nós identificar e isolar elementos infiltrados que começam quebra-quebras com a intenção de deslegitimar o movimento. E, mesmo em casos de grupelhos legítimos que porventura resolvam também quebrar, cabe à esquerda neutralizá-los, mas jamais entregar um companheiro para a polícia.

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Desde sempre as forças policiais se infiltram em movimentos de esquerda com a intenção de coletar informações e mesmo de tumultuar reuniões e manifestações. O que é novo, porém, é a capacidade da esquerda, com a ajuda das redes sociais, de desmascarar estes policiais infiltrados e provar que boa parte da violência e "vandalismo" nas recentes manifestações vieram não da esquerda, mas da própria polícia e de seus infiltrados.

Desde o começo das manifestações tenho defendido que cabe a nós identificar e isolar elementos infiltrados que começam quebra-quebras com a intenção de deslegitimar o movimento. E, mesmo em casos de grupelhos legítimos que porventura resolvam também quebrar, cabe à esquerda neutralizá-los, mas jamais entregar um companheiro para a polícia.

Delatar não é atitude de esquerda. É fascismo.

Mas precisamos aprender a nos defender, identificando cedo provocadores infiltrados e os neutralizando. Fotografando, gravando seus rostos e os seguindo, não deixando que possam cometer atos que depois serão usados pela PM para dar início à brutalidade.

É dever da esquerda identificar e denunciar infiltrados e delatores. Não há, aliás, como distinguir estes dois tipos de fascistas. Ambos servem aos interesses do Estado repressor. Um na linha de frente, agindo para incitar resposta violenta policial e outro dando a deixa para que a polícia possa perseguir ativistas e saiba quem atacar e prender - e criminalizar.

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Devemos, com o apoio das redes sociais, dos vídeos ao vivo da Mídia Ninja, dos vídeos postados por centenas de ativistas no Youtube após os protestos, identificar e divulgar os P2, os provocadores, a fim de, em uma próxima manifestação, conhecer os rostos e métodos usados para sermos capazes de neutralizar estes elementos. Seja expulsando-os das manifestações, seja os monitorando e acompanhando e seja mesmo tendo que usar a força para que não consigam seu objetivo: o de ajudar a PM a brutalizar.

Quanto aos delatores, estes devem ser identificados e isolados. Seus contatos devem ser notificados de suas atividades a fim de cortarem relações, de não darem munição. Devemos ficar atentos a estes elementos que nos denunciam para a polícia, para estes fascistas a serviço da repressão.

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De início, alerto sobre três delatores que andaram entregando ativistas para a PM, no Twitter: Eduardo Goldenberg (@edugoldenberg, que também prega machismo e homofobia e a violência contra manifestantes), Bruno Ribeiro (@brsamba, ex-secretário em Campinas) e Miguel do Rosário (@migueldorosario, blogueiro carioca). Estes três precisam ser isolados, denunciados. A esquerda não pode compactuar com os atos de quem nos entrega para a polícia e defendem o terrorismo de estado contra quem está nas ruas lutando.

Mas há outros ligados a esses três com atitude semelhante. São caguetas, delatores. Sabemos qual seria o lado deles durante a Ditadura. Entregariam até mesmo a Dilma - a quem apoiam hoje - pelo "vandalismo" de resistir à Ditadura empregando meios violentos - e legítimos.

Delatores e p2 são nosso grande problema hoje e devemos aprender a lidar com eles enquanto esquerda, enquanto grupo e enquanto ativistas.

 

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Fonte: Raphael Tsavkko


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