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Andoni Baserrigorri

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Feijoada no ponto

Ilegalizando o sol

Andoni Baserrigorri - Publicado: Quinta, 11 Julho 2013 19:06

Fazer as cousas contra natura, porque sim e porque cá ordenam os meus atributos é costume do fascismo espanhol.


Habituados já durante decénios a funcionar deste jeito, na sua mentalidade nom tenhem cabimento os sentimentos dos povos nem as opinions diferentes no seu projecto imperial.

Que Nafarroa é parte da naçom basca é algo que apenas os muito fascistas podem negar. O éuskaro é falado numha percentagem muito alta de cidadás e cidadaos navarras, mesmo na parte mais o norde do herrialde, as danças e a música som tam bascas como as de Oiartzun ou Galdames, a equipa mais em destaque se denomina Osasuna que é um termo en éuskaro que significa saúde... A ikurrinha é um símbolo aceite de jeito tam natural polos navarros como pode ser a bandeira das cadeias, ambos símbolos nacionais bascos... Atafulham os dados neste sentido.

O espanholismo quer de direita, quer o reformista da esquerda afastou à provincia navarra do resto da Hego Euskal Herria porque lhes interessava continuarem a escachar a naçom basca e deste jeito dificultar a sua construçom nacional, além de criar, como está a ser demonstrado, umha série de instituiçons em que pôr um exército de estômagos agradecidos.

A criaçom polo espanholismo de UPN entra dentro desta lógica. Um partido leal à coroa espanhola, que mesmo se proclama navarrista e também nega a história de Nafarroa, de direita, com capacidade de representar essas classes medias conformistas e reacionárias, que som a base do regionalismo navarro anti-basco.

Um partido, UPN que fijo o que nom fijo qualquer na história, legislar contra a língua que de jeito natural e espontâneo é falada no seu território, o éuskaro, ou "língua navarrorum", como já foi conhecida na antigüidade.

Um partido que fijo do anti-basquismo o seu único sinal de identidade e que cooptou as instituiçons com os seus militantes em processos de seleçom muito duvidosos.

Um partido que tem os seus principais líderes e dirigentes corruptos e com um grande número de processados e pessoas à espera de julgamente por "meter a mao na caixa".

Enfim, um partido cujo único motivo para existir é gerir a fragmentaçom de Hego Euskal Herria e desse jeito oferecer umha fachada democrática, a umha fragmentaçom do país que dia após dia nom é tal. Bascos da CAV, bascos da Nafarroa e bascos de Iparralde assumem com naturalidade a sua pertença à mesma naçom. Outra cousa é quando entram também no meio os futeboleiros e tentam empeçonhar as relaçons entre herrialdes com ridículos assuntos do denominado desporto rei.

A situaçom da ikurrinha em Nafarroa é de ilegalizaçom de facto. Multas, sançons, ameaças e mesmos cargas policiais contra a presença da bandeira. Há já varios anos que inúmeras Cámaras Municipais fôrom requeridas e apercebidas em casso de ser içada.

Nom querem ver a ikurrinha em Nafarroa, apesar da naturalidade com que a sua presença é assumida polas navarras e navarros. A ikurrinha é tam navarra como é Osasuna, o Riau-Riau ou as jotas de Tudela.

Un conhecido dizia, umha pessoa de essas que tem muita graça, que alguns, na sua imbecilidade, se fosse necessário para os seus intereses, seriam capazes de ilegalizar o Sol.

Ocorre que se ilegalizarem o Sol, o astro rei vai continuar a sair todas as manhás, porque a estrela que nos traz a luz é umha força da natureza capaz de ignorar ilegalizaçons e legislaçons. O Sol sairá amanhá sim ou sim, e isso qualquer pessoa pode comprová-lo se algum imbécil resolver ilegalizá-lo.

Mas, deixando as comparaçons, a Ikurrinha em Nafarroa é um fenómeno tam natural que nom poderá jamais qualquer legislaçom ou ilegalizaçom fazê-la desaparecer da vista. A ditadura franquista tentou-no com resultados por todos conhecidos e UPN persegue os mesmos fins sem conseguir resultados. A ikurrinha campa por doquier orgulhosa por Irunha e Nafarroa digam o que quigerem as leis espanholas.

E mais ainda se estamos perante um povo que imaginaçom jamais lhe faltou para sortear as leis injustas que venhem de lá, fora das fronteiras. As giraldilhas, os herri harresis e tantas e tantas experiências som mais umha prova disso.

Por isso mesmo a impotência dos edis unionistas e de Nafarroa Bai foi a que foi. Fôrom meros espetadores de como o povo vasco é quem de seguir avante, ignorando leis e disposiçons.

E a Ikurrinha perante os olhos de todo o mundo ondeou orgulhosa no dia mais importante da capital da Euskal Herria.


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