Por muito que procuremos na imprensa nacional, apesar de residirem milhares de galegos na Venezuela, nom vamos encontrar nem especialistas nem professores universitários nem académicos com conhecimentos do tema venezuelano (ou latino-americano). Assim que esta carência traz umha vaga de diletantes que vam desde os opinadores progres da imprensa estatal, Venezuela ou guatepeor, até o monopólico tijolo de opinadores galegos educados no franquismo e desenvolvidos na democracia dos «amigons». Eis todos os opinadores do jornalismo galego que até «lambefístulas» (J.L. Barreiro Rivas) chamáron ao presidente venezuelano.
Agora os correspondentes (Televisom Espanhola, El País) que se achegam a Caracas (só a agência estatal Efe mantém um correspondente permanente) e perguntam polas ruas dam com cousas que já sabíamos: o povo venezuelano, na sua imensa maioria, apoia o processo revolucionário e o seu presidente. O presidente Chávez é insubstituível mas nom indispensável para a marcha do processo. Depois de mais de 13 anos de revoluçom vemos outros nomes com o mesmo discurso. Nom há umha luita polo poder dentro do chavismo, e menos nestes momentos. Com os seus altibaixos, a revoluçom foi cumprindo com o povo como nengum outro governo o figera antes.
O corolário mais concludente dessa comunhom do povo venezuelano com a sua revoluçom som os resultados das últimas eleiçons presidenciais e das dos estados em que a oposiçom foi banida dos governos locais.
As reiteradas referências nos média a um «complot castrista-cubano», à «cumplicidade de Maduro e Cabello», ao «aferrar-se ao poder do chavismo» nom som mais que umha venda. A maioria dos venezuelanos na rua resumem os governos dos 174 anos de país independente antes da chegada de Chávez assim: : «nom queremos que voltem» e perante esta sentença nom é preciso ter «opinadores».