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Telmo Varela

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Sobre a linha de massas (Parte III)

Telmo Varela - Publicado: Sábado, 28 Janeiro 2012 01:00

Telmo Varela

A organizaçom de vanguarda elabora a sua linha política e os seus métodos de trabalho e organizaçom, integrando os princípios do m-l às condiçons concretas da Galiza e em estreita relaçom com o movimento revolucionário das massas.


A vanguarda recolhe e analisa as experiências da luita das massas, sintetiza-as e devolve-as elaboradas às mesmas massas para a sua aplicaçom e comprovaçom. Esta é a única linha de massas certa, o que fai com que o Partido se engane o menos possível, corrija a tempo os seus erros e permaneça sempre ligado a elas.

O Partido deve dirigir a maior parte dos seus esforços à tarefa da educaçom política e de organizaçom da classe operária. Neste sentido, o labor da vanguarda perante os operários e as operárias está orientada a combater a confusom e a divisom que trata de criar perante eles e elas a burguesia, e contribuir para forjar a sua unidade e fortalecer as suas organizaçons de classe a fim de poder confrontar com sucesso o imperialismo. Ao mesmo tempo que realizam esse labor, os seus militantes difundem a propaganda, fam agitaçom política e tratam de atrair os operários e as operárias mais avançadas, criando células e comités do Partido em todos os lugares.

É nas grandes fábricas que concentram a parte mais numerosa, mais combativa e melhor organizada do proletariado, onde a vanguarda centra as suas forças, seguindo a orientaçom de as converter em verdadeiras fortalezas da revoluçom. A vanguarda fomenta entre os/as operários/as a criaçom de todo o tipo de organizaçons, desde as sindicais e de solidariedade, passando polas culturais, até os grupos de autodefesa para castigo de fura-greves e bufos, et cétera.

As organizaçons de vanguarda e a sua militáncia apoiam-se e recebem ajuda dos simpatizantes e os operários avançados, encomendando-lhes distintas tarefas, por pequenas que forem.

Um lugar destacado nas tarefas da vanguarda ocupa a direçom da luita sindical pola obtençom de melhorias económicas e sociais imediatas. Ali onde está presente, o Partido ocupa-se deste aspeto tam importante da luita de classes. Neste sentido, a vanguarda combate e desmascara o papel de agentes do patronato e do governo dos sindicatos vendidos, e promove a luita mais resoluta e decidida, baseando-se nas assembleias como órgaos decisórios.

Ao mesmo tempo, a vanguarda promove os métodos de luita independente, de resistência com os planos de exploraçom, o boicote às manobras do governo, aos pactos e traiçons dos sindicatos: as assembleias e a eleiçom por elas de comissons de delegados que negociem com o patronato em nome de todos; as greves por motivos de solidariedade, as manifestaçons maciças na rua, a formaçom de piquetes de proteçom, a desobediência civil, et cétera, som armas poderosas que tenhem mostrado a sua eficácia nas maos do proletariado e que há que promover em todas as partes.

Para realizar todo este labor, o Partido vai ali onde estiverem as massas, centrando-se principalmente nos operários sem partido, por serem os que ficam mais livres de ressaivos reformistas e, portanto, estám mais dispostos a seguir a linha revolucionária.

Além da classe operária, há outros setores populares muito mais amplos que se acham confrontados ao regime imperialista espanhol e que se pode e deve ganhar para a luita, tais como os camponeses, o estudantado, os inteletuais democráticos, as mulheres trabalhadoras, a juventude, et cétera. Perante todos eles, a vanguarda promove organizaçons políticas democráticas de caráter independente que respondem a um mesmo objetivo de independência, socialismo e antipatriarcado.

O agir da vanguarda no seio dessas organizaçons é a de levar e defender a sua linha política, mas ao mesmo tempo observa e fai respeitar a sua independência, promove o seu desenvolvimento e critica as vacilaçons próprias dos setores organizados nelas.

Cárcere de Topas (Salamanca)

20 de janeiro de 2012


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