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Rute Cortiço

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Parágrafos lilás

Somos umhas histéricas

Rute Cortiço - Publicado: Sexta, 23 Abril 2010 00:00

Rute Cortiço

As mulheres estamos acostumadas a suportar níveis de pressom, opressom, dominaçom e controlo que muitos homens nunca seriam capazes de imaginar, assim que nom é difícil compreender que isto ‘passe factura’ à nossa saúde.


Se consultamos dados da OMS, os casos de qualquer tipo de transtorno psicológico que permanecem no decorrer da vida estám em aumento, afectando já a quase a metade da populaçom, embora os médicos nom identifiquem nem a metade das pessoas que reúnem os critérios necessários para que lhes seja diagnosticado um transtorno psicológico.

Ainda, @s doentes tenhem receios de solicitar ajuda médica e só 2 em cada 5 pessoas com transtornos de ansiedade ou consumo de substancias solicitam ajuda sanitária.

Ser mulher ou homem determina a saúde mental e as doenças adquiridas,  segundo dados da OMS, transtornos comuns como depressom, ansiedade e as manifestaçons somáticas destes, predominam nas mulheres afectando aproximadamente a 1 em cada 3. Em consequência, isto materializa-se em que os transtornos depressivos constituem o 41,9% dos casos de incapacidade nas mulheres, enquanto o número é de 29,3% nos homens. A depressom unipolar, segundo as prediçons da OMS, será a segunda causa de carga de incapacidade em 2020, e esta será duas vezes mais comum em mulheres. Nom é só que este seja um problema mais comum em mulheres, também é que nestas é  mais persistente e difícil de curar.
 

Os factores de risco específicos do sexo que influem para que as mulheres nom vejamos afectadas desproporcionalmente incluem a violência machista, as carências socioeconómicas, os baixos salários, as desigualdades salariais, agressons sexuais (como mínimo 1 em cada 5 mulheres sofrem violaçons ou intentos de violaçons no decorrer das suas vidas), condiçons de subordinaçom social, responsabilidade dos cuidados e criança...

A incerteza do mantimento do posto de trabalho e outras consequências de crise, provocam mais stress, depressom e outras desordens mentais, mas a crise económica nom afecta igual a homens e mulheres, polo que na saúde mental também há diferenças. Segundo valorizaçons médicas, a perda de trabalho ou o empioramento das condiçons deste, afectam em menor grau às mulheres, acostumadas já a ocupar postos inferiores pois, socialmente, o trabalho feminino é visto como um complemento à economia familiar. Um factor que sim afecta exclusivamente às mulheres é o que chamam sobrecarga de responsabilidade,  numha família na que homem perde o emprego a mulher, para além de realizar as tarefas domésticas, sente que toda a família depende dela.

?Umha outra vez o sistema patriarco-burguês pom o problema e também a soluçom a través da empresas farmacêuticas que para calmar sintomas oferecem a sua variada gama de produtos.

As bulimias e anorexias de hoje, histerias depressons e esquizofrenias de sempre, é a guerra total contra as mulheres.


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