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Andoni Baserrigorri

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Feijoada no ponto

Eu avalizo o povo líbio

Andoni Baserrigorri - Publicado: Quinta, 13 Outubro 2011 15:23

Andoni Baserrigorri

Som inúmeros os blogues e páginas webs que difundem informaçom sobre a extrema crueldade que utilizam os denominados "rebeldes" no seu anelo de pôr termo ao domínio da Líbia e pô-la aos pés do imperialismo ianque-europeu.


As imagens e vídeos que podemos ver nesses blogues som cada qual mais tremenda. Som inúmeras as pessoas assassinadas, mutiladas e com um futuro definitivamente destroçado por estas ratazanas.

Ratazana é a palavra que utiliza o governo da Líbia para definir essa gentalha e rataçana é a palavra que melhor os define. Primos irmaos da gusanera cubana e todos eles filhos putativos de Ocidente. Tristes ninhadas de desprezíveis personagens, muitos deles ao rente do lúmpen.

Autênticos fascistas religiosos, integristas que querem levar a Líbia à Idade Média, do mesmo jeito que já figeram os criminais fanáticos islamistas no Afeganistám. Se o Afeganistám era um dos países mussulmanos onde melhores condiçons de vida possuiam na época socialista e com umha integraçom extraordinária da mulher, em caminho da sua libertaçom como ser humano, deparamos agora com um país em ruínas, em guerra e com todas as conquistas sociais atingidas durante anos de luita, agora aniquiladas. Esse semelha ser o modelo para a Líbia, o modelo do Afeganistám, um país a se desangrar numha eterna guerra civil enquanto as multinacionais europeias espoliam as suas riquezas naturais.

Essa é a realidade que ocultam os meios de comunicaçom imperialistas. Com certeza, os paises onde existiam umhas condiçons de vida algo superiores às naçons da sua área geográfica, e com umhas leis muito próximas do laicismo, som os que fôrom invadidos e agora saqueados. A Líbia, sem ser um país laico, sim era um lugar onde os islamistas nom tinham peso específico que sim tem na Arábia, Qatar, ou a mesma Kuwait, com certeza estes, amigos do europeu e do banda criminal OTAN. Semelha que os direitos humanos dessas pessoas nom importam tanto aos jornalistas ocidentáis nem a Ocidente.

As condiçons de vida na Líbia eram invejáveis, para qualquer tunesino ou egípcio. E que dizer da África subsaariana ou Marrocos. Na Líbia vivia-se com franqueza, bem, e a riqueza do petróleo e o gás beneficiava sobretodo a seu próprio povo soberano. Riquezas que andam a distribuir as multinacionais e monopólios do petróleo. A eles e nom a qualquer mais serviam as ratazanas do CNT.

Sabe-o bem Chávez e os paises do Alba, que conhecem muito bem das intrigas e canalhadas do imperialismo. É assim que nom duvidarom em apoiar quer o governo legítimo da Líbia quer o da Síria. Toda a esquerda honesta do mundo nom vacilou em condenar esta nova canalhada do império.

Dim que a experiência torna-nos em sábios e alguns já somos ressabidos de campanhas mediáticas contra determinados países que sempre acabam em bombardeios, assassinatos massivos de civis e umha ocupaçom a propiciar que esses paises voltem a ser umha colónia do império. É assim que andamos já fartos de "revoluçons cor de laranja" e este tipo de sarandalhas que é curioso som apoiadas pola esquerda "fixe", como é hoje conhecida.

Os nem-nem logo começárom a condenar os assassinatos massivos que segundo eles realizava o exército de Kadafi. Falavam de metralhamentos de manifestantes, de terríveis números de mortos e todos esses dados, fôrom proporcionados com umha fonte única. A fonte informativa dos nem-nem eram os telejornais do capitalismo e os meios de comunicaçom do imperialismo. Nom havia qualquer umha evidência de tais factos e do mesmo jeito que as armas de destruçom massiva de Iraque, todo fai acreditar que estamos ante umha grande mentira em larga escala para justificar umha invasom, na qual intervenhem as televisons e jornais ao serviço da OTAN.

Mas estes partidos dérom crédito a notícias sem qualquer contraste e curiosamente pugérom-se do lado dos bandos armados, que ocasionárom umha sangria de mortes na Líbia.

É curioso que partidos e coletivos que proclamam o seu pacifismo exacerbado, nom duvidárom em apoiar grupos armados irregulares, que praticavam umha curiosa luita armada apoiada pola OTAN. É curioso, nom?

O que ainda é mais curioso, nestes momentos, onde há muitíssimas evidências das crueldades que cometem estes bandos de assassinos ao serviço das petroleiras... calam! Nom dim nada, nadinha. Calam como as doninhas, ou coma ratazanas, já que pomos símeis com animais.

Nom é também curioso este comportamento destes nem-nem? Autodenominam-se pacifistas, mas apoiam bandos armados islamistas com um projeto político medieval, com a escusa que Kadafi é um ditador, sem ter prova qualquer disso. E agora que tenhem muito a dizer de assassinatos e crimes, nom dim nada. Isto cheira a colaboraçom ativa com o imperialismo. Esto cheira a que o capitalismo de alguns, é um capitalismo "super fixe" que desemboca em atitudes abertamente social-democratas. Capitalismo de esquerda, portanto.

Ao povo Líbio ponho por testemunha e como homenagem aos seus heróicos luitadores, digo bem forte que eu acredito nele. Nunca mais com sem-vergonhas. Até cá chegamos. Acredito no povo da Líbia e em seus luitadores. Até derrotar o império e acabar com as ratazanas.


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