Para mim é umha honra que se me tenha convidado a participar neste projecto comunicativo do povo galego, a titulo estritamente pessoal e para Euskal Herria, e acho que podo falar neste sentido, representando a minha naçom, seria um motivo de satisfaçom que o povo galego avance nas suas conquistas em prol da libertaçom nacional e social, porque @s basc@s, além de abertzales em sua maioria, somos amig@s d@s noss@s amig@s e, nom há dúvida, Galiza é um povo amigo e irmao.
Som muitos os caminhos que há que percorrer para conseguir a liberdade e o socialismo e hoje em dia sabemos perfeitamente que o trabalho de informaçom, formaçom e contra informaçom é fundamental nesse caminhar.
A burguesia, os imperialistas, os espanholistas usam e abusam dos meios de comunicaçom, na sua estratégia de guerra e dominaçom dos povos. Por isso os povos devemos dotar-nos dessa arma também, nom podemos nem de devemos cometer o erro de prescindir dessa autêntica ferramenta de trabalho que é a informaçom.
Mas devemos usá-la de forma diferente a como o usam os fascistas. Eles mentem e tergiversam, nós devemos ir com a verdade por diante, eles manejam as imagens, nós devemos oferecer as imagens reais do acontecido… eles usam a informaçom para difundir ideias de domínio e opressom, nós devemos fazê-lo para difundir ideias de paz, de igualdade e de justiça social.
O aparecimento de diário liberdade é umha grande notícia para Galiza, mas também para Euskal Herria, porque já temos por fim um portal onde ir e saber do dia a dia dos nossos amig@s de Galiza, contados por elas e eles mesm@s e nas chaves que apontava acima.
E no pessoal, além do orgulho de participar dele, como colaborador, o facto de me sentir ainda um pouco mas unido a Galiza. Existem vínculos, que determinam os papéis oficiais, as nomeaçons, os acordos, mas meus vínculos com Galiza, som de outro tipo e esses vínculos nom se podem romper com um papel. O estar neste projeto, acerca-me mais a Galiza, e fai que nom seja para mim um povo mais com o que ser solidario.
Há muito trabalho a fazer e havemo-lo fazer. Gales@s, basc@s, cuban@s, palestin@s, catalá(n)s... os povos em luita acabaremos a lida, sem dúvida, isto é mais um passo numha longa marcha.