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Laerte Braga

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Livre expressão

Grécia e os banqueiros alemães

Laerte Braga - Publicado: Terça, 28 Junho 2011 02:00

Laerte Braga

A maior parte dos títulos da dívida pública grega está em mãos de banqueiros alemães e grupos judeus. Vem a ser a mesma coisa. O duro pacote imposto à Grécia pela Comunidade Europeia tem o objetivo exclusivo de salvar esses banqueiros. E governos como o de Ângela Merkel e Nicolás Sarkozy.


O neoliberalismo dissolve não só o conceito de nação, como acentua o absoluto desprezo das elites econômicas pelos trabalhadores. Sumiu a democracia. A vontade popular está contida e dominada nos interesses dos que controlam o capital.

Não tem a menor importância para essa gente se a maioria dos gregos não quer saber do pacote e considera a dívida impagável. A dos norte-americanos também o é. Só não são impostos pacotes aos EUA por uma razão simples. São bestas feras, dispõem de um arsenal nuclear capaz de destruir o mundo cem vezes.

As revoltas populares no Oriente Médio, as manifestações de protesto na Grécia, na Espanha (em franco processo de dissolução), na Irlanda, em vários países europeus, ou de trabalhadores nos Estados Unidos contra as grandes corporações e bancos, acentuam o caráter totalitário do capitalismo. Não alcançaram seus objetivos.

Um mundo feito de papéis, privilégios e a exploração da classe trabalhadora sem qualquer resquício de piedade, pelo contrário, escorado em legiões de organizações terroristas como OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE –, EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, atos patrióticos (“o último refúgio dos canalhas”).

Não há saída para esse tipo de impasse que não seja a luta popular e nas ruas.

A democracia cristã e ocidental está falida. É arremedo – como sempre foi –, caricatura de um estado de coisas que perpetua o poder de barões e senhores de terras e bancos.

É hora de um novo despertar dos trabalhadores antes que sejam esmagados nesse ataque de hordas bárbaras e sem entranhas.

Não significa que seja o fim do capitalismo. Significa que o capitalismo vive uma crise das maiores em toda a sua história e por isso se mostra cruel e insano na tentativa de superá-la.

É como se os trabalhadores tivessem sido colocados numa jaula imensa e ali disputassem os restos de direitos arrancados pelos parlamentos podres, pelos governos corruptos, na escravidão imposta pela barbárie, hoje recheada de tecnologia e requintes de perversidade nunca vistos.

Por trás das cenas os banqueiros, os grandes complexos empresariais e todo o aparato criado pela mídia na sociedade do espetáculo. Some o ser humano, assoma a bestialidade que pode ser exemplificada em tantos fatos, mas, por exemplo, a rejeição do Estado terrorista e genocida de Israel contra a flotilha da liberdade ante a complacência de um presidente fantoche, despido de dignidade, falo de Barack Obama, porta-voz dos grandes grupos terroristas que de fato controlam o mundo.

Gaza permanece submetida a um cerco implacável dos que se acreditam enviados divinos e usam isso para os juros nossos de cada dia. O Estado nazi/sionista de Israel.

A Europa Ocidental é ficção. Coisa de filme de Romy Schneider vivendo a imperatriz Sissi. Isso não existe mais. Uma grande base militar de EUA/TERRORISMO S/A. E colônias chaves como a antiga Grã Bretanha – hoje Micro-Bretanha – ou a França e a Alemanha.

O resto, resto mesmo, é adereço nesse processo.

Ou os povos se levantam e tomam em suas mãos os seus destinos, ou o preço a ser pago será muito maior que a devastação que se assiste.

Não há saída sem luta diante até da correlação de forças que é bem desigual. Mas há alternativa na luta, pois há fraquezas na podridão capitalista e no mundo de papéis de banqueiros e assemelhados.

Temos a Grécia e os banqueiros, como poderíamos ter a Espanha e os banqueiros, Portugal e os banqueiros, temos os banqueiros senhores do terror norte-americano/sionista, sem qualquer diferença do nazismo da velha Alemanha.

É possível até que Barack Obama aprecie Wagner (que não tem nada a ver com isso) para parecer mais próximo do ideal de boçalidade disfarçado de bom mocismo, no negro que é branco.

Charles De Gaulle concebeu a união dos países da Europa, sem a extinta Grã Bretanha, como Mercado Comum Europeu, em franca oposição ao domínio dos EUA, tanto que retirou a França da OTAN.

De lá para cá a exceção do período de François Mitterand a França é um dos bordéis preferidos dos banqueiros internacionais.

E monte de cafetinas a freqüentar bolsas de valores nas horas vagas.

A resistência dos trabalhadores gregos diz respeito a todos os trabalhadores em todos os cantos do mundo. Uma das formas do capitalismo ir engolindo a classe trabalhadora é a divisão, uma a uma.

Não vai demorar muito a chegar à América Latina.

A luta neste momento é de sobrevivência de trabalhadores e seres humanos diante do monstro nuclear que assassina na Líbia, no Afeganistão, no Iraque, na Colômbia, na Grécia, na Irlanda, na Espanha e vai fazê-lo em todo o mundo.


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