No início de abril, os filósofos franceses Pierre Dardot e Christian Laval vieram ao Brasil para o lançamento de seu livro “A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal”, pela Boitempo.
Em 1946 o Departamento de Defesa dos EUA funda a “Escola das Américas”. O objetivo da instituição era realizar treinamento militar e doutrinação ideológica nas forças armadas da América do Sul com vistas a garantir em todo continente um aparato militar reacionário, anti-esquerda e avesso a qualquer processo de emancipação nacional. Em 1961, sobre o impacto da Revolução Cubana, a “Escola das Américas” se torna especialista em "formação de contrainsurgência anticomunista"; isso significava, dentre outras coisas, cursos de TORTURA. A “Escola das Américas” formou toda uma geração de militares pela América do Sul na “arte” da tortura e preparou-os ideologicamente para não mostrar dúvidas no “combate ao comunismo” praticando todos os tipos de horrores imagináveis: tortura de mulheres grávidas e crianças, estupros coletivos, mutilação de órgãos (especialmente genital) como técnica de “arrancar confissões” etc. – muitos deles tiveram professores nazistas recrutados pela CIA ao final da Segunda Guerra Mundial.
Obcecada pela lógica capitalista dominante, a sociedade moderna parece ter sérias dificuldades em diferenciar, na prática e não no conceito, “crescimento” de “progresso”, e, de modo análogo, insiste em confundir o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), não somente como sendo a maneira mais eficiente de mensurar, mas também de aprimorar os níveis de bem-estar e de felicidade, como se esses princípios basilares da vida, rasteiramente, dependessem de conquista material.
Há uns dias no pgl.gal apareceu um artigo meu, no que falando de certas particularidades da Justiça espanhola, acabava conetando o assunto com a existência de um processo de Golpe de Estado em andamento no Brasil.
Em qualquer lugar do mundo, sob qualquer circunstância, os imigrantes indocumentados sempre são os mais golpeados dos sistemas. Invisíveis como pessoas e visíveis como algo valioso para saquear. Dos imigrantes indocumentados aproveita-se o país de origem que os obriga a emigrar; em troca dessa ingratidão recebe as remessas que eles enviam e que são as que mantêm o país de pé. Aproveita-se o país de passagem que desrespeita seus direitos humanos e a liberdade de trânsito. Os sequestra, tortura e desaparece. E por último também os utiliza o país de chegada que se converte eventualmente no país de residência.
No próximo domingo [hoje] uma Câmara dos Deputados afundada moral e eticamente irá decidir se será aberto um processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT). Caso a abertura do processo seja confirmada, o Brasil dará mais um passo rumo ao rompimento da estabilidade institucional – que nunca foi lá tão instável assim, diga-se. Impeachment sem provas contra a presidenta é golpe branco. Trata-se de um problema real e concreto para a classe trabalhadora, para os movimentos populares e para a esquerda em geral. A quebra da democracia através desse golpeachment traz à tona um estado de exceção que já existe na prática na base da sociedade, dificultando ainda mais a construção de avanços e das transformações de que a maior parte da população necessita. Porém, é preciso ter claro o seguinte: com ou sem golpeachment, o retrocesso já começou.
Uma grande amiga mudou-se para uma cidade que detesta e disse-me com humor que a sua «relação com as pessoas na cidade era exclusivamente pela via da mercadoria» – o massagista, o médico, o cabeleireiro, e por aí fora, pagava àqueles com quem se encontrava.
Este governo de lacaios insolentes acredita que todos os guatemaltecos somos analfabetas políticos e que carecemos de memória histórica, identidade e dignidade. Espere um pouco! Não vamos permitir que faltem com o respeito dessa forma. Aqueles que votaram pela continuidade do sistema, veremos si se atrevem a responsabilizar-se pelas consequências desse voto, veremos se assim como roncam, dormem. É hora de que todos deveriam estar nas ruas buscando reformar por completo o Estado.
1. Há pouco, publiquei artigo “O Golpe Permanente”, em que resumi como as lamentáveis estrutura e infraestrutura econômica e social do País são o resultado da continuidade, nos últimos 62 anos, de políticas determinadas por interesses vinculados às potências imperiais ou, no mínimo, capitulações diante de pressões dessas potências.
- Faça-se a luz! Com essas poucas palavras, teria se iniciado a criação do universo. Tamanha era a crença na força da locução que, na Idade Média, se condenava à prisão e à morte por mandar alguém aos “quintos do inferno”.
Nas últimas semanas ganharam força as propostas de novas eleições presidenciais e de eleições gerais antecipadas. Como essas propostas tem tido a adesão de atores sociais de peso à esquerda e à direita considero importante desenvolver uma breve reflexão sobre o tema. Mas antes, é necessário definir com precisão cada uma das propostas.
Os recentes protestos da Gaviões da Fiel foram fundamentais para retomar um debate necessário para o futebol brasileiro: a participação política dos torcedores dentro e fora dos estádios e dos clubes. A partir de pautas diversas, a principal torcida organizada do Corinthians, uma das maiores e mais antigas do Brasil, possibilitou novamente vislumbrar e entender o potencial de mobilização e contestação dessas agremiações.
Há um refrão em inglês que diz algo assim como “não atribuas à malícia o que pode explicar a ignorância”. É o que começo a crer que acontece neste País nosso.
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