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060610_guerraciviltailandiaTailândia - Galiza Livre - Tailândia saiu do toque de queda depois de algo mais de dous meses de guerra de classes; segundo vários jornais comerciais o sector turístico volta a entrar na normalidade e a actividade comercial recupera-se. Por detrás do desinteresse ocidental a luita das classes mais desfavorecidas organizadas polo UDD (Fronte Unido da Democracia contra a Ditadura), mais conhecidos como "camisas vermelhas" levou a cabo umha potente revolta em contra do Governo ditatorial de Abhidsit Vejjajiva e a monarquia, conhecidos coma "camisas amarelas".


O levantamento e a resistência heróica das classes mais baixas durante o período de luita, foi esmagado em falso polo exército da Tailândia. Umha vez que a luita rematara nas trincheiras de Bangkok, a persecuçom aos líderes dos "camisas vermelhas" estendeu-se por todo o país. A pesar de ter pronunciado as místicas verbas da "reconcialiaçom", a intençom da elite dirigente era a de reprimir e forçar à rendiçom todos os movimentos de protesto popular com um exército dividido na contra de labregos e trabalhadoras, quase a metade da populaçom do país.

Mais umha vez os estados ocidentais, supostos defensores da democracia, deixaram clara a nula importância que lhe dam à voz dum povo levantado, criando um muro de silêncio em torno aos protestos. Os berros dos "camisas vermelhas" reclamando democracia bateram nas fronteiras dum ocidente que prefere a um ditador, caso de Abhisit na Tailândia, que defende os seus interesses liberais.

O governo de Abshibit

O governo de Kashini é resultado dum golpe militar no 2006 unido a outros tantos golpes de estado judiciais entre o 2006 e 2008. Os líderes dos "camisas amarelas" boicotearam as eleiçons do candidato Thaksin Shinawatra, que tinha probabilidades de ganhar. Nesse momento a proclamaçom de Abhisit foi a negaçom da democracia.

Os camisas vermelhas

O nome de Thaksin foi tomado como ponto de referência na luita antigovernamental dos "camisas vermelhas". Porem, esta figura nom escapa da controvérsia; exilado trás o golpe de estado do 2006, é um dos homens mais ricos da Tailândia, mesmo recebeu críticas por supostas violaçons dos direitos humanos. A pesar do anterior, puxo em marcha medidas em interesse dos mais pobres, o que explica o reclamo recebido durante o tempo de luita. Com tudo a luita dos "camisas vermelhas nom é a favor da figura dum magnate nacional, centra-se mais bem no desprestigio da oligarquia corrupta e reaccionária.

O conflito

Os protestos começaram com a reivindicaçom de novos comícios eleitorais, mesmo com o apoio de certos dirigentes governamentais, que nom tendo nada que perder apoiaram essa petiçom dum só principio. Mais umha vez levantadas as massas, o movimento adquiriu umha nova dinâmica. Uniram-se aos labregos, as juventudes revolucionarias, trabalhadores e pobres urbanos. Thaskin deixou de importar, os trabalhadores e labregos tinham muito que denunciar da sociedade injusta na que vivem reprimidos. Desde o 14 de março e durante dous meses o exército de manifestantes de "camisas vermelhas" paralisou a capital, Bankok. Depois de nom aceptar a proposta de Abhisit de convocar eleiçons em setembro, o governo decidiu começar com a limpeza de manifestantes da comercial cidade.

Divisom no exército

A divisom no exército também foi palpável, muitos dos soldados recrutados procediam de famílias campesinhas, pobres; o governo experimentou certa falta de efectividade na repressom dos protestos, muitos dos militares nom estavam dispostos a disparar contra civis desarmados.

A indiferença ocidental e a manipulaçom mediática

As potencias ocidentais acostumam a criticar o legítimo governo Cubano, o suposto governo autocrático de Hugo Chavez. A mesma Europa que apoiara a revoluçom Laranja na Ucrânia por defender os valores da democracia, mira agora a outro lado no caso da Tailândia. Por outra banda está a retransmissom, este fragmento que citamos a continuaçom está tirado do jornal espanhol "El País":

"Os planos de milhares de turistas de todo o mundo viram-se transtornados (...) Os analistas pensam que a grave crise política passará factura e a segunda economia do sudeste asiático, trás Indonesia, tardará anos em recuperar a confiança dos investidores. O ministro de Finanças, Korn Chatikavanij, declarou que os recentes distúrbios poderiam recortar médio ponto o crescimento do PIB neste presente ano."


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