Está previsto que umha lei orgánica desenvolva esta disposiçom da nova Constituçom marroquina, forçada polos protestos dos últimos meses no país magrebino. Há que ter em conta que os povos imazigh som originários do Norte de África (umha regiom também conhecida como Berbéria antigamente) e prévios às invasons árabes mussulmanas (Santo Agostinho era um amazigh romanizado), apesar do qual carecem de reconhecimento em estados como o marroquino (entre 10 e 12 milhons de falantes), o líbio (160 a 200 mil falantes), o tunisino (entre 26 e 28 mil falantes) ou o egípcio (15 mil falantes), e escassa cooficiliadade noutros como o argelino (entre 6 e 8 milhons de falantes).
No caso das Ilhas Canárias, a variante do idioma amazigh falada lá foi extinta entre os séculos XVIII e XIX, pela pressom colonial castelhana-espanhola, a partir da invasom do arquipélago no século XV.
Calcula-se que entre oito e 10 milhons de pessoas falam o amazigh em Marrocos, incluídos os territórios de Ceuta e Melilha, enclaves africanos ocupados polo Estado espanhol, que tampouco reconhece os direitos lingüísticos da populaçom falante da língua do povo berber. Umhas 80 mil pessoas falam o idioma amazigh em Ceuta e Melilha.
Apesar da sua antigüídade, a língua amazigh só começou a ser escrita a partir de meados dos século XX, coincidindo com a auto-organizaçom do povo para reivindicar os seus direitos nacionais frente aos diferentes estados ocupantes. A representaçom gráfica realiza-se em três formas alfabéticas: a latina, a árabe e a tifinagh.