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marcasDiário Liberdade - Nike, Monsanto, Nestlé, Apple, El Corte Inglés, Inditex... Atrás das grandes marcas de êxito do capitalismo mundial encontra-se o lado 2 do sistema dominante: o da exporação extrema que garante o lucro máximo.


Reproduzimos o texto, traduzido pelo Diário Liberdade, a partir do site Canal 311.

Hanes LL Bean e Gymborree utilizam o trabalho forçado infantil nas suas centrais de produção de algodão do Uzbequistão. Nike é a maior companhia mundial de calçado esportivo e possui 11 fábricas na Indonésia que produzem 55 milhões de sapatos a cada ano (só um par a cada 50 se vende aos consumidores indonésios, a maior parte se exporta aos Estados Unidos).

As marcas agro-industriais como Monsanto, Cargill e Archer Daniels Midland participam igualmente destas práticas. Os pequenos agricultores de diferentes partes do mundo estão obrigados a comprar sementes destes gigantes agroindustriais e revender os seus produtos a preços "insustentáveis".

As pessoas que trabalham em explorações agrícolas que exportam produtos como ananás, borracha, algodão, cacau, chá ou flores abastecem as principais marcas de processamento de alimentos como Kraft, Nestlé e Dole. Estas empresas violam os direitos do pessoal assalariado no que diz respeito a salários, horas de trabalho, liberdade sindical e exposição a produtos químicos perigosos ou tóxicos.

A empresa taiwanesa Foxconn, que emprega 1,2 milhões de pessoas só na China, incumpre flagrantemente as leis trabalhistas e até arremete contra a dignidade dos seus trabalhadores e trabalhadoras para produzir aparelhos eletrônicos da forma mais rápida e barata possível. Companhias como Apple, Amazon, Dell, Hewlett Packard, Nintendo, Nokia ou Samsung também se beneficiam dessa mesma situação.

Há crianças e adolescentes trabalhando sem contrato, privadas de liberdade e em condições de grave risco para a saúde durante mais de 72 horas por semana, em troca de um ordenado de 0,88 euros por dia.

Esse é o sombrio cenário trabalhista de milhares de jovens do Estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, que são contratadas e contratados em condições de escravatura por empresas têxteis daquele país que depois fornecem os seus produtos a grandes firmas internacionais.

Entre os gigantes mundiais da moda que fazem negócios com essa rede de trabalho escravo estão Tommy Hilfiger, Timberland, H&M, Marks&Spencer, Diesel, Gap, C&A, El Corte Inglés, Inditex -proprietária de Zara- e Cortefiel. A marca de brinquedos Mattel e a de Chicco realizam a concessão da produção dos seus brinquedos a essas indústrias chinesas.

Em 1993 ardeu outra fábrica que provocou a morte de 84 pessoas. A empresa norte-americana McDonald´s utiliza na China o trabalho de menores de 14 anos.

Por meio de uma companhia chinesa, City Toys McDonald´s fabrica bonecos de peluche por muito pouco dinheiro pago por hora. 20% do pessoal, uns 400, são menores e dormem em naves com camas sem colchão e carecem de dinheiro para adquirir a permissão de residência.


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