Umhas 170 pessoas ficárom retidas como reféns, tendo morrido umhas 18, segundo os primeiros registos oficiais, mas poderá haver 27 vítimas mortais, incluídos alguns membros do comando yihadista, segundo outras fontes.

O comando continua barricado no hotel na altura de redigirmos estas linhas, mas as pessoas retidas estarám já livres, após um ataque do exército malinês com apoio de militares franceses que mantenhem ocupado o país desde a sua intervençom para evitar que grupos islamistas tomassem o poder.

A Bélgica confirmou a presença de um funcionário do seu governo entre as vítimas mortais e, segundo a emissora britânica BBC, entre os reféns havia norte-americanos, franceses, turcos, argelinos, belgas, russos, chineses e marfinenses. Dentre estas pessoas, estavam comissários de bordo e pilotos das companhias Air France e Turkish Airlines.

O hotel, de capital norte-americano, fica numha regiom de luxo com resorts, bancos, bares e restaurantes, nas redondezas das embaixadas dos Estados Unidos, Espanha e Tunísia.

O Mali é um dos países com presença estratégica francesa, que prepara umha próxima exploraçom massiva a preço de saldo dos riquíssimos recursos naturais do país, nomeadamente minério relacionado com a exploraçom das centrais nucleares galas (uránio) e petróleo.

Os interesses na regiom do Sahel por parte de França explicam a sua forte presença militar e de técnicos em toda a regiom, onde mantém governos e regimes próximos da condiçom neocolonial.