Depois da decisão tomada por Telavive em junho de 2011, as forças de ocupação israelenses iniciaram a construção da barreira de concreto a partir da localidade de Majdal Shams, no norte, e chegando até Al-Hemma, no sul, com uma extensão projetada a princípio de 60 quilômetros, lembra a agência de notícias SANA.

O primeiro trecho do imenso obstáculo estende-se da ocupada Majdal Shams e vai até Masada, localidade ao norte de Golã.

As autoridades sírias denunciaram que Israel continua esses trabalhos, violando as leis internacionais, incluindo a 4ª Convenção de Genebra, aplicáveis aos territórios árabes ocupados.

O muro foi concebido para separar o povo de Majdal Shams em território ocupado por Israel nessa planície dos povoados Al-Oude e Ain Al-Tinah, na Síria.

As autoridades sírias consideram essa barreira de concreto um esforço desesperado de Telavive para isolar a população de origem síria na zona ocupada e com isso dissipar seus sentimentos de pertencimento à mãe pátria.

As Colinas de Golã foram palco de duas intensas guerras entre Israel e Síria. A primeira delas em 1967 quando as forças sionistas lançaram uma ofensiva para ocupar esse território, e posteriormente em outubro de 1973, mês em que Damasco tentou recuperá-lo e conseguiu o controle de parte da área.

Apesar do acordo de armistício de 1949, estes dois países permanecem tecnicamente em estado de guerra.