O jornalista Mark Perry informou de que a operação do Mossad foi realizada entre esses dois anos, nos quais os agentes israelenses (pt, israelitas) realizaram o recrutamento de assassinos a soldo com a ajuda da CIA e do MI6, o serviço de inteligência britânico.
Jundallah é um grupo ativo desde 2005 que realizou vários ataques contra Irã (pt, Irão) e assassinou diversos membros do governo do país persa. Existem diversas evidências de que este grupo terrorista esteja ligado à al-Qaeda. Os membros utilizam a fronteira com Paquistão para entrar em Irã (pt, Irão) e cometer atentados. Segundo as informações, os processos de recrutamento tiveram lugar maioritariamente em Londres.
Em 14 de fevereiro de 2007 o referido grupo realizou um atentado na cidade de Zahedán, capital de Sistã e Baluchistã, em um autocarro do corpo do exército dos Guardas da Revolução, donde resultaram 11 civis mortos, que trabalhavam numa base do exército. Os explosivos encontravam-se dentro de um carro estacionado.
Segundo as testemunhas citadas pela agência oficial de noticias iraniana, IRNA, uns homens armados dispararam desde duas motos contra o autocarro e quando este se deteve, ativaron a bomba. Horas depois o canal iraniano em língua árabe Al Alam mostrava imagens do autocarro destruído e as autoridades anunciavam a detenção de cinco presumíveis implicados. Um sexto faleceu no incidente, segundo informou o governador provincial Hasan Alí Nuri, depois de dar a conhecer o número de vítimas.
Em março de 2007, um comando de homens armados, de filiação desconhecida matou 22 pessoas e feriu outras sete, entre estas últimas o governador provincial Hasán Ali Nuri, num ataque contra um convoy oficial.
"Não há dúvida de que Estados Unidos e o MI6 têm cooperado com Israel em operações de Inteligência contra iranianos", assegurou um funcionário norte-americano.
Além destas operações do Mossad, o atual presidente, Barack Obama, tomou a decisão de aumentar o número de programas conjuntos contra Irã (pt, Irão), que se baseiam em embargos económicos, ameaças de guerra e uma ofensiva mediática para criminalizar Teerão.
Apesar das evidências, o Departamento de Estado norte-americano negou em reiteradas ocasiões qualquer vínculo com o grupo Jundallah.
Nem o MI6, nem a CIA, nem a Casa Branca, nem o Mossad comentaram as informações publicadas pelo Foreign Policy.
Tradução: Sionismo.net
Na imagem, bandeira do grupo Jundallah.