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lennonDiário Liberdade - [Eduardo Vasco] Um dos maiores artistas da música de todos os tempos, John Lennon faria 74 anos neste dia 9 de outubro.


Nascido na cidade operária de Liverpool, em 1940, John teve uma infância pobre e difícil. Abandonado pelo pai quando era muito pequeno, foi criado pela tia a maior parte de sua juventude, pois sua mãe morrera quando ele tinha 17 anos.

Influenciado pela realidade em que vivia, queria ser um herói da classe trabalhadora. Compôs diversas músicas sobre liberdade, igualdade e luta pela paz.

Seu nome de nascimento era John Winston Lennon, que seus pais deram a ele em homenagem ao ex-premier inglês Winston Churchill. Rebelde, o garoto de Liverpool excluiu o nome do meio, pois era contra a política imperialista da Grã-Bretanha.

Um militante pacifista, Lennon devolveu à Rainha suas condecorações que recebera anteriormente, devido ao envolvimento inglês na Guerra do Vietnã. No final dos anos 60, sua música Give Peace a Chance se transformou em um hino das lutas pela paz nos EUA, onde viveu o resto da vida.

Com o movimento de contracultura e anti-imperialista no auge, John Lennon foi um dos principais porta-vozes pelo poder do povo, pela emancipação da mulher, contra a repressão policial e pela libertação de presos políticos na luta contra o racismo, como Angela Davis e John Sinclair, além da solidariedade prestada à luta pela auto-determinação do povo da Irlanda.

Em 1971, John concedeu uma entrevista a Robin Blackburn e Tariq Ali, publicada no jornal Red Mole, na qual demonstra seu conhecimento sobre a teoria marxista e apoio à luta dos trabalhadores.

Devido ao seu ativismo, o FBI e a CIA o perseguiram – como faziam com qualquer um suspeito de praticar "atividades subversivas" – e ele teve que permanecer durante anos confinado em seu apartamento em Nova Iorque.

Quando, em uma noite de dezembro de 1980, retornava de seu estúdio de gravação, foi abordado por um "fã" na entrada do edifício em que morava e recebeu quatro tiros, morrendo minutos depois.

A história oficial diz que esse "fã" era louco ou estava alucinado. Mas todos os que fazem uma leitura crítica de sua trajetória sabem que não foi bem assim. Como dito acima, o Governo dos EUA odiava Lennon, e queria dar um fim ao cantor o quanto antes, como o excelente documentário Os EUA contra John Lennon mostra aos detalhes.

Um sonhador, um socialista utópico, um humanista, um pacifista. Lennon foi, de certa forma, um revolucionário. Nunca pegou em armas para lutar por sua causa. Sua mais preciosa arma era a música.

 


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