O documento assinado por 71 organizações de saúde pública de 41 países europeus considera que a Associação Transatlântica de Comércio e Investimentos reduziria as regulamentações sobre saúde e segurança dos consumidores a níveis perigosos.

De acordo com a avaliação, segundo versão difundida pela publicação espanhola Médicos y Pacientes, o tratado geraria também maior desigualdade e comprometeria os serviços públicos.

A fonte divulga também a opinião do presidente da Associação Europeia de Saúde Pública, Martin McKee, exigindo que a União Europeia coloque a saúde acima do lucro econômico e recuse o tratado.

Entre outras críticas expostas pela publicação, está a do Serviço Nacional de Saúde britânico, que adverte em um estudo que o acesso privilegiado a investidores e empresas estrangeiras dará lugar a um sistema de arbítrio não transparente e extrajudicial.

A investigação agrega que a harmonização das regulamentações entre a União Europeia e os Estados Unidos diminuirá a qualidade da saúde e o meio ambiente e que a liberalização máxima do acesso aos mercados de serviços representa um risco grave para o sistema.

A Instituição assegura que dar prioridade ao produto interno bruto e as companhias privadas, ameaça intensificar as desigualdades na área de saúde e compromete os esforços de prevenção contra certas doenças e a mudança climática.