A última epidemia de ebola já matou 7693 pessoas na África Ocidental, de um total de qual 20 mil casos registrados especialmente na Libéria, Guiné-Conacri e em Serra Leoa. Os números foram divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O balanço da OMS mostra que a doença deixa vítimas basicamente na África, pois o vírus matou 7.708 pessoas em todo o mundo.
Em Serra Leoa, por exemplo, foram registrados 9.203 casos e 2.655 mortes. Na última quarta-feira (24), o governo anunciou o isolamento da Região Norte do país por cinco dias.
Já na Libéria, foram registrados 7.862 casos, dos quais 3.384 foram mortais, e na Guiné-Conacri, já foram contabilizadas 1.654 mortes e 2.630 casos identificados. Além destes países, são oito mortes na Nigéria, seis no Mali e uma nos Estados Unidos.
Os médicos e outros profissionais que estão tentando resolver o problema nas regiões também foram contaminados. 666 profissionais foram infectados e 366 deles morreram. Diante de outros surtos da doença, esse, sem dúvida, é o que causou mais mortes.
Arma biológica
Em artigo divulgado no jornal The Guardian, organizações como o "Médicos Sem Fronteiras" que estabeleceram centros de tratamento na Guiné, já foram acusadas de levar a doença para o pais.
Lideranças políticas e outras organizações afirmam que o ebola é abertamente uma arma biológica, que está sendo testada e disseminada na África. Isso, especialmente, diante da falta de qualquer perspectiva de um remédio para a cura da doença, ou a falta de investimentos.
A suspeita é levantada diante do vasto currículo dos países imperialistas em infectar populações inteiras, ou reduzir a pó cidades inteiras com o uso de armas químicas e nucleares, como foi visto no caso do Vietnã e, recentemente, com urânio empobrecido, no caso do Iraque.
Recentemente, o Reverendo Louis Farrakhan, líder da Nação do Islã nos EUA, argumentou em seu blog, que o vírus mortal Ebola é uma arma biológica criada por pessoas brancas com o propósito deliberado de matar a população negra. O texto se chama "Métodos de Despovoamento".
Contra o imperialismo não é necessário apresentar provas da afirmação de Farrakhan, basta ver tudo que os países imperialistas fizeram no mundo para impor seus interesses. Nesse sentido, até diante da total falta de combate a doença, o ebola na África é, de fato, uma arma biológica.