No giro, marcado, pelo apoio e a solidariedade, os membros da organização internacionalista basca divulgaram um relatório sobre o processo judicial.
No relatório (1) que os militantes da Askapena entregaram em mão aos interlocutores nos diversos encontros, destaca-se: a escassa base jurídica do processo; a violação continuada dos direitos de pessoas e organizações; a existência de um julgamento paralelo, sem respeitar a presunção de inocência, por parte de vários órgãos de comunicação social e responsáveis políticos.
Os presentes na conferência de imprensa disseram que vieram com as «mochilas cheias de solidariedade» e que alertaram os seus interlocutores para a situação que vivem: sob fiança, com os seus projectos de vida totalmente hipotecados, e podendo ser encarcerados a qualquer momento de forma «preventiva», como já aconteceu noutros casos, sem que os magistrados tivessem decretado uma sentença.
Sublinharam, além disso, que o seu trabalho não acabou: «Connosco não se fará justiça, nem com uma absolvição. Por isso, a nossa tarefa é continuar a denunciar este julgamento a nível internacional e em Euskal Herria, no âmbito social e institucional, transformar a solidariedade em compromisso», acrescentaram.
(1) São autores do relatório: Beatriz Ilardia Olangua, Carlo Fabretti, Jesús Valencia, Nestor Kohan, Laura Ando Sanchez, Irma Orozko Kortabarria, Jesús Gonzalez Pazos, Ángel Guerra Cabrera, Yolanda Jubeto Ruíz, Silvia Piris, Irantzu Mendia e Anibal Garzón.