Somente no último mês foram assassinadas 53 pessoas, após a aplicação de supostas leis islâmicas que condenam à morte por determinados “delitos”, revelou um relatório divulgado por um grupo não governamental com sede na Europa.
Entre os executados se encontram 247 membros de grupos extremistas armados rivais e milicianos sírio-curdos, e 975 militares das forças governamentais, capturados nas áreas de combate.
Também foram aplicadas pena máxima a 415 integrantes do grupo EI, sob acusações de espionagem, supostas práticas de bruxaria, delitos relacionados com o sexo e por colaborarem com grupos antiterroristas.
Entre as diferentes formas de execução empregadas pelo grupo EI, ressaltam-se a decapitação, os fuzilamentos em massa, a crucifixão e os enforcamentos.
Outras formas cruéis de aplicar suas “leis” podem ser o esquartejamento humano, utilizando-se de cavalos; a lapidação, que se aplica a mulheres e homossexuais; e estes últimos, também são lançados vivos a partir das coberturas de edifícios altos.
Prisioneiros do EI foram executados também com o uso de colares explosivos que são colocados no pescoço, queimados vivos dentro de jaulas de ferro, e com o uso de lança-foguetes, inclusive a curta distância.
No dia 8 de novembro circulou um vídeo nas redes sociais, onde se mostrava o fuzilamento em massa de 200 crianças, que tentaram escapar de um campo de treinamento do grupo terrorista.
Outro caso significativo foi a matança de 930 civis, membros da tribo al-Shuitat, na província de Deir Ezzor, depois que estes se revelaram contra a presença do Estado Islâmico em seus territórios.