Presidente Park Geun-hye é considerada 'inimiga dos trabalhadores' por manifestantes, que se dirigiam à residência presidencial.
Seul, capital da Coreia do Sul, viveu neste sábado (14/11) um dos maiores protestos na história recente do país. A manifestação acabou sendo reprimida com violência pela polícia.
Manifestantes saíram às ruas da cidade para pedir a renúncia da presidente, Park Geun-hye, considerada “inimiga dos trabalhadores”.
Membros de sindicatos protestavam contra as políticas neoliberais da presidente, enquanto outros se manifestavam contra a imposição de livros didáticos de História da Coreia do Sul aprovados pelo governo e considerados “brandos” na descrição das ditaduras que governaram o país no passado.
Segundo a polícia, algumas dezenas de milhares ocuparam as ruas da capital. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia ao tentarem atravessar as barricadas que impediam a passagem em direção à sede da Presidência e foram reprimidas com gás lacrimogêneo e jatos d'água.
Park Geun-hye foi eleita em 2013. Ela tem causado insatisfação entre alguns setores sul-coreanos por seus planos de flexibilizar os contratos de trabalho, facilitando demissões.