No dia 12 de abril, Freddie Gray, de 25 anos de idade, era detido pola polícia de Baltimore por "fugir sem motivo" e posteriormente acusado de possessom de armas. Umha semana depois falecia no hospital devido a graves danos na medula espinhal, convertendo-se num novo caso de violência policial de caráter racista.
Desde a sua morte sucedérom-se os atos pacíficos de protesto, mas já no fim de semana houvo alguns episódios de violência nas ruas. Porém, foi nesta segunda-feira, após o funeral de Gray, quando a raiva explodiu e começárom os distúrbios em diferentes bairros de maioria afro-americana. Durante a noite vivérom-se saqueios, destroços, incêndios e longos confrontos com a polícia que resultárom em 15 agentes feridos e 27 pessoas detidas.
Em consequência, o governador do estado de Maryland, Larry Hogan, declarou o estado de emergência para a cidade de Baltimore e mobilizou a Guarda Nacional (força militar de reserva). A Guarda Nacional solicitou aos estados vizinhos o envio de 5.000 soldados, enquanto a polícia estatal pediu 500 agentes adicionais para controlar os protestos. Também a prefeita de Baltimore, Stephanie Rawlings-Blake, decretou o toque de recolher entre as dez da noite a as cinco da madrugada durante toda a semana. Entretanto, milhares de polícias e militares, blindados e helicópteros patrulham as zonas mais conflitivas.