Segundo conta a própria Valentina Lisitsa numha carta pública, os motivos da cancelaçom fôrom os comentários que escreveu na sua conta de Twitter para denunciar os massacres cometidos por militares ucranianos e batalhons nazis no leste da Ucrânia, criticar as políticas genocidas do governo de Kiev e desmascarar as mentiras da imprensa ocidental.
Por estas mensagens, a TSO acusou a artista de "incitar ao ódio" e decidiu nom permitir-lhe atuar pagando-lhe igualmente os seus honorários, "provavelmente devido à pressom dum pequeno mas agressivo lobby que diz representar a comunidade ucraniana", suspeita Lisitsa. A instituiçom tentou manter a cancelaçom em segredo, mas a pianista iniciou umha campanha de denúncia na que pede apoio para dizer à TSO que "a música nom pode ser silenciada" e pedir-lhe que lhe permitam tocar.
Como russo-falante, filha de mae russa e pai ucraniano provenientes de Odessa, Lisitsa tomou na rede social o nome 'NedoUkraïnka' ('Sub-ucraniana') em referência às declaraçons em que o Primeiro Ministro ucraniano qualificou de "sub-humanos" aos habitantes de fala russa do leste e sul do país. Através desse perfil chegou a conseguir umha desculpa pública da revista francesa de moda ELLE pola reportagem que publicárom sobre as mulheres do exército ucraniano, protagonizada por umha conhecida combatente neo-nazi.
Valentina Lisitsa nom é a única artista musical censurada por denunciar o que está a acontecer no leste da Ucrânia. Recentemente, o grupo italiano Banda Bassotti foi eliminado do cartaz dum festival no Reino Unido pola sua postura política em favor das Repúblicas Populares do Donbass e as caravanas antifascistas que organiza para levar-lhes a solidariedade internacionalista. Nesse festival ia participar também o grupo madrileno Kaos Urbano mas, em consequência, decidiu nom tocar.