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110714 Erromo-ZuluEuskal Herria - ASEH - O refugiado do bairro de Pinueta (Leioa, Biscaia) Luis Maria Zuluaga, Zulu, faleceu a 13 de Julho de 1994 na Venezuela, com 63 anos, segundo recordaram alguns habitantes de Itzubaltzeta/Erromo (Getxo, Biscaia) ao ukberri.net.


A saúde de Zuluaga foi bastante afectada pelos nove anos que passou no exílio. Com uma doença nos rins, era obrigado a fazer duas sessões de hemodiálise por semana, e a sua morte - na sequência de um derrame cerebral - ocorreu precisamente no final de uma destas sessões.

Há alguns anos, o Movimento pró-Amnistia de Uribe Kosta louvou «a dignidade de Zulu e a luta de toda uma vida pela justiça social» [a nós, disseram-nos que foi «um comunista»]. Zulu nasceu em Zornotza (Biscaia) e viveu no bairro de Pinueta, mesmo colado ao de Itzubaltzeta/Erromo, até 1985, quando teve de se afastar da sua mulher. Mais tarde, foi deportado para a Argélia e, dali, para a Venezuela. As suas cinzas encontram-se neste país sul-americano, numa caixa, à espera de regressar a Euskal Herria, pois ele mesmo deixou expresso: «Não voltarei a Euskal Herria, nem estando eu morto, enquanto não regressar o último refugiado».
[Na foto, dois jovens recordam Zuluaga no Gudari Eguna de 2011, junto à sua casa, em Pinueta.]

A plataforma Iparra Galdu Baik lançou uma campanha de que visa sensibilizar organizações de direitos humanos para a grave situação em que se encontra Ibon Iparragirre - tem uma doença grave e incurável e, apesar disso, continua na cadeia. Também manteve contactos com grupos parlamentares no Congresso espanhol.

No mesmo comunicado, a plataforma revelou ainda que Ibon Iparragirre - detido a 7 de Março, quando se encontrava em prisão domiciliária, encarcerado em Basauri e depois transferido para Navalcarnero (Madrid) - já não se encontra na solitária, onde passou duas semanas (tinha sido castigado com três meses).

A família visitou o natural de Ondarroa (Biscaia) na semana passada – 4 e 6 de Julho –, encontrando-o melhor, «sobretudo do ponto de vista anímico».


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