Foto no Domínio Público - A bandeira do Estado Islamita.
Junto dos terroristas, foram detidas armas de fogo, granadas, material de propaganda extremista-religiosos, além de componentes de fuzis para franco-atiradores.
As autoridades russas informaram que o grupo visava executar uma série de atentados terroristas dentro da Rússia, entre eles na capital Moscou e em São Petesburgo (sudoeste), as cidades mais populosas do país. Quanto ao líder desse grupo, havia ingressado à Rússia através da Turquia, segundo a FSB.
Tal ação policial deu-se exatamente a uma semana da destruição de 1.3500 alvos do EI em solo sírio por parte da Força Aérea russa. Enquanto o Kremlin já comprovou, através de filmagens via satélite, que o EI rouba petróleo sírio e os vende à Turquia, as forças russas já bombardearam mais de cem caminhões da organização terrorista carregados de óleo cru envolvidos nesse comércio ilegal, o qual sustenta a organização criminosa com bilhões de dólares anualmente.
Nos últimos dois anos, as forças de segurança russas também desmantelaram uma série de atentados contra uma mesquita em Pyt-Yaj, também a oeste do país. Em outubro de 2015, a FSB já havia desarticulado determinada célula terrorista que, segundo o Serviço de Segurança russo, planejava atentados contra o transporte público do país.
Enquanto os Estados Unidos, comprovadamente de acordo inclusive com documentos de seu Departamento de Estado, financiam, segundo algumas teses, os próprios terroristas a fim de derrubar o presidente sírio Bashar al-Assad, em busca de seus interesses econômicos e estratégicos no Oriente Médio (nesta foto, uma das várias do senador John McCain cordialmente ao lado dos terroristas na Síria), não é de se estranhar que Washington exerça sistemática oposição às operações russas.
Por isso tudo, a porta-voz do Ministério do Exterior da Rússia, Maria Zarájova, foi contundente ao constatar meses atrás que "a coalizão liderada por Washington, talvez, simula que está lutando contra os terroristas. E a ineficiência das operações da coalizão está claramente confirmada pelo agravamento do problema".