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130116 avEstados Unidos - PCB - As denúncias de deputados do Iraque sobre a ajuda da Washington ao autodenominado Estado Islâmico (EI) confirmam hoje a afirmação do general russo Igor Konashenkov de que o Pentágono não visa lutar verdadeiramente contra esse grupo terrorista.


Porta-voz do Ministério de Defesa da Rússia, Konashenkov assegurou, em 28 de dezembro último, que a negativa dos Estados Unidos em cooperar com Moscou a respeito dos alvos do EI na Síria “mostra que o Pentágono não visa lutar contra o grupo terrorista”.

Foi essa sua reação ante a declaração da porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Michelle Baldanza, que reafirmou que o Pentágono “não cooperará com a Rússia na Síria enquanto Moscou apoiar (Bashar-al) Assad”.

“Mais uma vez confirmou que a luta do Pentágono contra o EI continuará sendo levada a cabo unicamente com palavras em lugar de fatos”, afirmou ante a imprensa o general maior do Exercito russo.

Konashenkov reiterou publicamente em seu chamado a atenção de seus colegas estadunidenses que “não falam das atividades do EI no território iraquiano, mas atuam somente para evitar as fontes de renda dos terroristas na região”.

Denúncias do Iraque

O membro da bancada Coalizão da Lei, no Parlamento do Iraque, Awatif Naima, disse à agência iraniana Fars que recentes operações de tropa estadunidenses na cidade de Hawija, norte do país, não eram mais que um pretexto para ajudar o EI.

As forças norte-americanas ampliaram recentemente suas ações com helicópteros em Huweija, Beiji e Sharqat, ao norte do território de Salah ad Din, com o objetivo de apoiar os jihadistas, precisou o legislador na coletiva de imprensa.

Naima ressaltou que o Exército do Iraque, os serviços de Segurança e unidade de voluntários (Hashd al Shaabi) em repetidas ocasiões viram como a aviação estadunidense lançava pacotes com alimentos e armas aos terroristas.

A agência de notícias iraniana diz que não se trata de um caso isolado ao se referir a situações similares em que estiveram envolvidos efetivos norte-americanos e de outros países da coalizão liderada por Washington.

Sob o pretexto de lutar contra o grupo terrorista Takfiri, em outubro último, os extremistas receberam munições, mísseis antitanques e outros equipamentos bélicos fabricados nos Estados Unidos, que caíram nas mãos das tropas governamentais e dos milicianos iraquianos.

As fontes castrenses disseram a Fars que próximo de Baiji aviões e helicópteros da Força Aérea norte-americana lançaram tecnologia militar e armas a unidades terroristas e que situações similares foram observadas ao longo de 2015.

Em fevereiro último, Jafar al Jabeiri, coordenador das forças populares iraquianas, denunciou que a coalizão ocidental lançou armas e alimentos aos terroristas não apenas nas zonas sob seu controle, mas também em áreas libertadas recentemente do EI para ajuda-los a retomar suas posições.

De sua parte, o legislador iraquiano Qasim al Araji, da fração Badr (divisão do ramo militar do antigo Conselho Supremo da Revolução Islâmica) declarou em março no Parlamento que possui provas do apoio militar de Washington ao EI.

Ao respaldar essa denúncia, o secretário geral da Badr, Hadi Al Ameri, declarou ao canal Press TV que um avião militar do Pentágono lançou armamento no território de Saladino, zona do Iraque controlada pelos terroristas.

Os legisladores, inclusive, revelaram que em fevereiro o Exército derrubou dois aviões britânicos que transportavam armas para os extremistas na localidade de Al Anbar, incidente sobre o qual o Parlamento iraquiano exigiu explicações a Londres.

Ao afirmar que a câmara legislativa iraquiana recebe diariamente denúncias sobre ações ilícitas deste tipo, o deputado Madij al Gharawi expressou que as potências integrantes da coalizão internacional “não são serias na luta contra o EI, porque têm o poder tecnológico para determinar a presença de militantes desse grupo e destruí-los em um mês”.

Gharawi opinou que Washington tenta prolongar a guerra contra o EI para obter garantias por parte de Bagdá de que poderá instalar bases nos territórios de Mosul e Al Anbar.

Todas estas denúncias parecem dar razão ao general Konashenkov e ao titular do Comitê de Defesa e Segurança do Parlamento iraquiano, Hekem al Zameli que, em janeiro de 2015, acusou a coalizão liderada pelos Estados Unidos de ser a principal causa da beligerância do EI nesse país árabe.

Fonte: http://www.resumenlatinoamericano.org/2016/01/08/ee-uu-bajo-sospechas-por-denuncias-de-ayuda-a-estado-islamico/

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)


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