A Assembleia Nacional Catalana "celebra que finalmente os 72 deputados independentistas chegassem a um acordo para investir President e formar Governo para pôr em andamento o mandado democrático" surgido das eleiçons de 27 de setembro passado, em que o independentismo conseguiu a maioria no Parlamento autónomo catalám.
A ANC considera "muito positivamente que todo o esforço para alcançar este acordo venha precedido por umha série de pactos que fortalecem este novo governo que nos tem que levar para à República Catalana". Da ANC, que tivo um papel determinante nom apenas nas negociaçons que conduzirom ao pacto mas ao longo de todo o processo independentista nos últimos anos no Principado da Catalunha, encorajam o novo governo a "impulsar e desenvolver a Declaraçom aprovada polo Parlament no passado 9 de novembro", que estabelece o começo solene de um processo de desconexom com a Espanha que deverá terminar na independência daqui em 18 meses.
"A partir deste momento a ANC continua trabalhando para alargar" a "maioria social favorável à independência", comprometendo-se "a fortalecer o processo nacional com iniciativas que nos ajuden a achegar-nos e coincidir com todas aquelas pessoas e entidades que trabalham para a construçom do novo país". A ANC celebra a abertura de "um período de 18 meses, que mesmo pode ser menor, em que há que trabalhar" para "edificar os alicerces firmes do que tem que ser o nosso país, a República Catalana, livre, democrática e socialmente justa".
Caso a independência do Principado concluir com sucesso juntar-se-á à Andorra na listagem de Países Catalans com estado próprio. A independência nom incluirá por enquanto a maior parte da naçom, ao deixar de fora o País Valenciano (onde o processo de libertaçom nacional, contodo, regista também avanços esperançadores), as Ilhas Baleares, A faixa de Ponent, a Catalunha Norte e o Alguero.
Da ANC comprometem-se a dar "todo o apoio da sociedade civil". Apoio que será muito necessário, tendo em conta as prováveis açons judiciais e mesmo policiais que Madrid poderia tentar empreender.
Nas últimas horas o governo espanhol - em funçons desde as eleiçons de passado dia 20N, e que dificilmente será chefiado por um Partido Popular instalado no nacional-catolicismo - já lançou ameaças através do presidente saínte Mariano Rajói, quem assegurou que usará todas as armas necessárias para parar o processo democrático catalám.
Sobre quais som essas armas, as e os próprios membros da Guarda Civil espanhola dêrom explicaçons nas últimas através do twitter de um fórum ultra:
@marianorajoy Aquí tienes uno de esos "instrumentos" q tanto miedo te da a usar ante esos golpistas. #PuigdemontARV pic.twitter.com/pvjyCYH1ah
— Foro Guardia Civil (@forogc) 10 janeiro 2016